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Casal é morto e empresário baleado entra em coma
Daniel Fernandes
Da Redaçao
10/01/1999 | 21:54
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 Um casal assassinado com tiros na nuca e um empresário baleado na cabeça foram encontrados no começo da manha de domingo na estrada Maria Cristina, no Jardim Porto Novo, em Sao Bernardo.  

O caseiro Reginato Alves da Silva, 36 anos, que mora próximo ao local, foi quem escutou os disparos por volta das 7h de ontem. Reginato esperou o tiroteio acabar para verificar o que acontecia. Quando saiu de sua casa, encontrou as três pessoas baleadas caídas na mata, cerca de 20m afastados da estrada, e chamou a polícia. 

 O homem identificado depois como Humberto Diógenes de Souza, 28 anos, foi levado por uma Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros ao Hospital Público de Diadema. No começo da tarde de domingo ele foi transferido para o Hospital Heliópolis. Seu estado é grave.  

Os três estavam com os braços amarrados para trás do corpo por fios de náilon. Quando policiais militares encontraram o casal assassinado, eles estavam sujos de barro. A moça estava vestida apenas com blusa e calcinha. Ela aparenta ter cerca de 20 anos, possui cabelos castanhos e tem 1,60m. O rapaz é moreno, cerca de 24 anos e estava com a calça jeans arriada e camisa cinza. O casal nao havia sido identificado até o final da tarde de ontem.  

A polícia encontrou o carro de Humberto, o Vectra azul placa COC-1486, de Sao Paulo, a cerca de 1 km do local onde estavam os corpos. O carro estava sujo de barro, no entanto, nao apresentava sinais aparentes de danos. Nao havia sangue no veículo. De acordo com a Polícia Civil, o Vectra pode ter sido usado para transportar o casal e o empresário, que teriam sido colocados no porta-malas do veículo. A polícia encontrou também uma bolsa ao lado do corpo da mulher. Dentro, estavam várias fotos e um extrato bancário. Também havia um documento escolar em nome de Alessandra Santos Cordeiro Belo, 20 anos. A polícia nao confirmou, no entanto, tratar-se da moça assassinada.  

Aureliano Diniz de Souza, 47 anos, irmao e sócio de Humberto em uma fábrica de espumas viu o empresário antes do crime pela última vez na tarde de anteontem. Humberto deixou a empresa, que fica na Zona Leste de Sao Paulo, por volta das 16h30 para fazer uma entrega com um motorista, identificado pela polícia apenas como Alberto. O empresário teria dito que após a entrega iria a uma festa. Aureliano nao identificou o casal assassinado. "Eu nunca vi os dois com meu irmao", disse.




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