Arrumar a mala para o Deserto do Atacama é missão (um pouco) complexa. Mas, para tentar ajudar a quem decidir se aventurar, seguem algumas dicas de itens imprescindíveis:

– Roupas de segunda pele, tanto blusa como calça;
– Casaco corta-vento;
– Casaco quente de nylon que não ocupe tanto espaço na mala;
– Casaco grosso de lã;
– Meias extras, pois elas voltarão super sujas dos passeios;
– Cachecol, gorro e luvas;
– Dois tênis, um resistente para caminhadas e subidas - melhor não ter furinhos, a fim de não entrar pedrinhas nem poeira; outro para ir ao pueblo (que também tem poeira);
– Chinelos, biquíni e toalha;
– Soro fisiológico ou soluções com bico aplicador para lubrificar o nariz;
– Colírio para os olhos;
– Soro para lentes de contato (o meu evaporou e tive de comprar um novo, pelo qual desembolsei 500 pesos, ou R$ 30,40) – embalagem de 120 ml;
– Protetor solar;
– Protetor labial;
– Hidratante corporal.

MAIS DICAS

– Não deixe de provar os sorvetes locais, como o de cacto ou de coca, e os de plantas locais, a exemplo do algarrobo e do ayrampu;

– Se os pesos chilenos acabarem e precisar trocar em San Pedro de Atacama, há diversas casas de câmbio, e vale percorrer principalmente as que estão na Rua Toconao, que têm valores melhores. A Casa de Câmbio Emily tinha as cotações mais atrativas;

- Procure sempre opções econômicas para almoçar no pueblo. Restaurante na Galeria Las Salinas de Vicente, na Rua Caracoles, tem preços bons, como 5.500 pesos, ou R$ 30,40 pelo menu com entrada, prato principal e bebida;

- Caso se hospede no Ecohostal, de Carolina Arenas, disponível pelo Airbnb, ela é massagista, o que se torna grata surpresa, pois depois de um dia com muita caminhada, nada melhor para relaxar;

– Se, assim como eu, tiver o azar de ter a mala quebrada pela Sky assim que chegar em Calama, procure por um funcionário na hora. Se o dano não for notificado na mesma hora, a empresa não ressarce o valor.