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Novo acidente prejudica trânsito no sistema Anchieta-Imigrantes
Do Diário OnLine
Com Evandro De Marco
16/01/2009 | 07:56
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Um novo acidente voltou a prejudicar o trânsito no sistema Anchieta-Imigrantes na tarde desta sexta-feira. De acordo com a Ecovias, a roda de uma carreta pegou fogo por volta das 16h na pista sul da Via Anchieta. A faixa da direita foi bloqueada na altura do km 51. Ninguém ficou ferido.

Pela manhã, quatro pistas da rodovia dos Imigrantes, no sentido Capital, tiveram o tráfego bloqueado na região de Diadema em razão de um acidente ocorrido durante a madrugada. O choque ocorreu na altura no km 14,5, por volta das 2h30. Um caminhão-tanque carregado com ácido clorídrico bateu na traseira de uma carreta que transportava soro de leite e pegou fogo em seguida.

O estrondo da batida chamou a atenção de moradores de uma comunidade próxima à pista, que foram verificar o que havia acontecido. A dona-de-casa Joelma Estevam de Jesus estava dormindo quando ouviu o barulho. Ela e a família foram ao local e ajudaram a retirar o motorista do caminhão-tanque antes que o veículo explodisse. "Foi uma explosão enorme. Meu irmão e meu cunhado o retiraram. Eu coloquei um pano no chão e o deitamos em cima", contou.

O motorista foi levado ao Hospital Municipal de Diadema com ferimentos leves e, de lá, foi transferido para uma clínica particular em São Bernardo, a pedido do próprio paciente. Apesar do fogo, o tanque carregado com ácido clorídrico - substância tóxica e corrosiva - não chegou a ser atingido.

Wellington de Souza, que dirigia a carreta, também participou do salvamento do outro caminhoneiro. Ele disse ter percebido a aproximação do caminhão-tanque pelo retrovisor. "Estava a uns 40 ou 50 quilômetros por hora e vi os faróis chegando. Tentei desviar para o acostamento, mas não deu certo", lamentou.

No final da madrugada, um outro caminhão-tanque chegou para receber a carga do tanque do veículo acidentado. Equipes do Corpo de Bombeiros e funcionários da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), ligada à Secretaria do Meio Ambiente do governo de São Paulo, estiveram no local acompanhando a remoção da carga.

 




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