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São Bernardo, pujante e emergente
Por Do Diário do Grande ABC
21/08/2018 | 13:09
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Artigo

São Bernardo, aos 465 anos competados ontem, continua imponente, emergente e uma das cidades mais importantes da Região Metropolitana de São Paulo. Tem relevância econômica que supera até alguns Estados. Pela sua história, pujança, indústrias, comércios, população e trabalhadores, mais uma vez, registramos o nosso pequeno agradecimento a essa terra gigante.

O seu PIB (Produto Interno Bruto) – que é a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um período estabelecido –, de R$ 42,745 bilhões (dados do IBGE) é o maior da nossa região. A vizinha Santo André tem R$ 26,240 bilhões. E isso para ficar apenas em aspectos regionais. Se formos comparar com Estados brasileiros, a nossa São Bernardo tem soma maior do que o Piauí (R$ 39,148 bilhões), Sergipe (R$ 38.554 bilhões) e Rondônia (R$ 36.563 bilhões). O seu PIB contribui em fazer do Estado de São Paulo um dos mais ricos da Federação.

Por isso, é grande orgulho falar de São Bernardo. Pela sua longa história e até aos temas atuais continuamos na torcida para a retomada econômica, que reflete diretamente em todos. A expectativa é que a inflação e juros se estabilizem e, com a recuperação, mais gente volte a trabalhar. Isso pode significar que com mais empregos e mais formalização surjam novos investimentos.

Já no cenário político, tendo em vista as eleições deste ano, o mercado conta com candidato que abrace agenda de reformas, mas não está claro que isso vá acontecer. Isso pode levar a estresse em câmbio, inflação e confiança dos consumidores e dos empresários. A indefinição eleitoral é uma fonte de incertezas, mas também pode se reverter para uma recuperação cíclica.

Esperamos que as expectativas sejam boas e que os investimentos aconteçam a partir do ano que vem, deixando para trás crise prolongada e período político conturbado, no qual predominou a visibilidade da corrupção na iniciativa pública e privada. As redes sociais, mola propulsora das boas, e principalmente das más notícias, encarregou-se de dar à crise a sua real dimensão. Um efeito devastador e de difícil reversão atingiu em cheio o consumidor final.

Todo o cenário macroeconômico reflete na nossa região, que são como termômetro da economia, as primeiras a sentir os aspectos negativos, mas também a sentir os efeitos positivos.

São Bernardo, já nas décadas de 1950/60, mostrava a franca expansão que viria pela frente quando recebeu a instalação das indústrias automobilísticas e se tornou a capital do automóvel. Também ostentou o título de capital do móvel, com a produção de móveis pelos primeiros imigrantes europeus. A partir da década de 1980, nova configuração econômica deu chance ao comércio, que atraiu redes de shoppings e de serviços. Hoje, continua pujante e emergente.

Valter Moura é presidente da Associação Comercial e Industrial de São Bernardo

Palavra do leitor

Recursos
Falta de recursos federais ameaça próximo Censo Demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Será que essa falta de recursos é só para o IBGE? E a Educação, Segurança, Saúde estão bem de recursos? Mas para as campanhas partidárias, para aumentar salários dos servidores públicos de alto escalão, para tanta mordomia que acham ter direito, parece ter dinheiro sobrando. Até quando o pagador dos impostos mais escorchantes vai sustentar esse Estado balofo?
Aparecida Gaziolla
São Caetano

Fundo
O fundo de participação nada mais é que transferência de valores gerida pelo ente público municipal. Atende pela sigla FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Tem redação no artigo 159 da Constituição Brasileira. O município, por sua vez, repassa à União valores de natureza tributária. Obedece ao chamado pacto federativo. Medido pela quantidade de habitantes da região, ou seja, número de contribuintes ativos, não inativos (mudança de domicílio). Cada lugar possui faixa diferente, de acordo com a população. O IBGE cuida da parte censitária a fim de apontar dados importantes sobre o crescimento das cidades e seu território. Por isso, essa mesma cobrança acentua o desenvolvimento social. Quanto maior for o município, maior será sua contribuição junto à casa nacional. Depende, exclusivamente, da matriz de cálculo. Em outras palavras, é o coeficiente ativo. Nele está o fato gerador, pela qual o imposto ganha peso e destinação, colocando o município na fila de espera para recebimento de verbas. Não pode, de maneira nenhuma, ficar retido, pois isso compromete a estabilidade do município, em especial, locais de baixa renda: interior, semiárido, zona da mata e comunidades ribeirinhas. Índio não paga imposto pois goza de proteção legal. São ‘os donos da terra’. Previsto na Lei 1881/81 do Código Tributário Nacional. A soma segue direto para o fisco. Daí surge a partilha de recursos destinados ao município. Vale dizer que a Lei Complementar 62/89 institui o acerto dos recursos do IPM nos dias 10, 20 e 30 de cada mês. Isso serve também para o IR e IPI recolhido paralelamente ao FPM.
Thiago Valeriano Braga
Guarulhos

Eleição
Está mais do que claro que os candidatos à Presidência da República que aí estão se apresentando de maneira alguma representam o povo brasileiro. Por outro lado, por pior que seja o possível ocupante do Palácio do Planalto, é impensável que venha a ser um petista. A Nação não merece tamanha catástrofe. Só para dizer o mínimo!
Maria Elisa Amaral
Capital

Renovação
Todos, sem exceção, falam em renovação na política por meio das eleições. E, para minha surpresa, Eduardo Suplicy (PT) está em primeiro lugar nas intenções de voto para o Senado por São Paulo. Ou seja, do jeito que caminham as eleições, não vamos renovar nada. E será, como sempre, a ‘lesma lerda’. O Brasil está numa sinuca de bico, sem solução alguma através da política e dos políticos que vão ser eleitos. E ainda temos de conviver com uma novela de um candidato com oito processos nas costas, mas, claro, é inocente e não sabia de nada. E o triplex com elevador privativo era a mulher dele que sabia de tudo. Podemos dormir com um enredo desses?
Antonio Jose Gomes Marques
Rio de Janeiro (RJ)

Pior do que está
Segundo o noticiário, cerca de um terço da população brasileira – mais de 60 milhões de cidadãos – encontra-se inadimplente. Situação motivada pela caótica, para não dizer desesperadora, situação econômica que o País atravessa. E, cá entre nós, é triste de se dizer, mas o restante desse um terço está na iminência de perder aquela ocupação que costumávamos chamar de emprego.
José Marques
Capital

Lula
Que País é este, que faltando 45 dias para o pleito, em que teremos a oportunidade de eleger um novo presidente, eleitores, infelizmente, dão a liderança nas pesquisas para um formador de quadrilha, corrupto, condenado, e preso como Lula? Esse fato como consta na pesquisa divulgada MDA/CNT é gravíssimo! Já que este criminoso ex-presidente tem 37,3% da preferência do eleitorado! E se Lula não for enquadrado, como se espera, na Lei da Ficha Limpa, esse demiurgo de Garanhuns vence, e disparado, todos os seus concorrentes num segundo turno. Seja ele Jair Bolsonaro, Marina Silva, Geraldo Alckmin ou Ciro Gomes, É um quadro lamentável!
Paulo Panossian
São Carlos (SP) 




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