No Brasil, os danos relacionados a impactos estão entre os três fatores que mais respondem pela retirada de um pneu prematuramente de serviço. A equipe de atendimento ao cliente da Continental Pneus contabiliza anualmente no país cerca de 2.500 registros relatando pneus de passeio e de carga danificados por essa razão.
Em sua grande maioria, as bolhas são causadas por impactos contra buracos nas vias ou contatos contra o meio-fio, gerando o rompimento da lona de corpo de poliéster dos pneus. Isso faz que com que o ar pressione a borracha para fora, criando essa protuberância. Elas também podem surgir se os talões forem danificados durante o processo de montagem dos pneus nas rodas.
“Muitas vezes ignoradas pelos motoristas, as bolhas são muito perigosas, pois podem aumentar de tamanho e se romper a qualquer momento, causando uma súbita perda de pressão. Elas não podem ser ignoradas de forma alguma e o seu surgimento inutiliza o pneu, que deve ser substituído imediatamente. Vale lembrar que os processos de vulcanização disponíveis no mercado apenas mascaram o problema e não o corrigem em definitivo, mantendo o risco de falha do pneu”, explica Rafael Astolfi, gerente de assistência técnica da Continental Pneus.
Para evitá-las, vale seguir cinco dicas simples do especialista:
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