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Perguntas aos candidatos!
Do Diário do Grande ABC
31/05/2018 | 11:36
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É decisivo o comprometimento do presidente da República, governadores e parlamentares a serem eleitos em outubro, com a probidade, gestão eficaz no equilíbrio entre receitas e despesas do Estado e adoção de medidas capazes de inserir o País em um fluxo duradouro de crescimento. Por isso, a indústria têxtil e de confecção coloca publicamente importantes questões aos candidatos. A primeira diz respeito às reformas. Realizou-se a trabalhista, que precisa ser referendada no cotidiano dos tribunais. Agora, são prioritárias a previdenciária e a tributária. A segunda refere-se aos tributos. No relatório Doing Business do Bird (Banco Mundial), o Brasil ficou em 184º lugar, dentre 190 países, no quesito ‘pagar impostos’.

Em seguida, apontamos a premência de se reduzir a burocracia e modernizar o setor público. Também no Doing Business, o Brasil posiciona-se no 176º posto, dentre 190 nações, no quesito ‘começar um negócio’. Outro desafio decisivo é a política industrial, pois a participação do setor no PIB (Produto Interno Bruto) só decresceu, na esteira de medidas de estímulo paliativas e isoladas. Outra pergunta refere-se às contas públicas, cujo desequilíbrio deve-se ao gigantesco custo do Estado e ao deficit previdenciário. Importante: o reequilíbrio não tem mais como ser feito por meio do aumento de impostos. Em seguida, questionamos a política externa, pois precisamos concluir com êxito as negociações bilaterais em curso com União Europeia, Canadá, Japão e EFTA (Associação Europeia de Livre Comércio – Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça). Também é preciso redefinir o Mercosul e estabelecer política comercial adequada com os Estados Unidos.

Outra questão é relativa ao mercado de trabalho, pois o País segue com mais de 13 milhões de desempregados. O setor têxtil e de confecções pode ajudar muito na resolução do problema, uma vez que tem alta capacidade de criar empregos. Também levantamos a questão das privatizações, entendendo ser preciso impulso nas concessões e parcerias público-privadas. O tema da Segurança pública também é objeto de questionamento, pois o problema ameaça os cidadãos e as empresas, inibe investimentos e gera custos extras de proteção. O crédito, duramente atingido na crise, precisa ser multiplicado. É fundamental destravá-lo e criar condições para que os juros tenham patamares mais próximos dos padrões internacionais. Finalmente, abordamos a questão da energia, cujo custo é um dos mais altos do mundo. Respostas eficazes a essas perguntas determinarão nossa capacidade de voltar a crescer de modo sustentável!

Fernando Valente Pimentel é presidente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção).

Palavra do Leitor

Festa salgada
Estive no dia 26 na festa junina da paróquia Santo Antônio, no Jardim São Caetano, em São Caetano, e constatei o roubo nos preços cobrados nessa festa. Um vinho quente por R$ 4,50? Um pão com pernil por R$ 12? Cerveja de lata por R$ 5? Pizza, R$ 6? Churrasco de espeto por R$ 8? Por tudo isso que só os ‘ricos’ vão a essa quermesse. Nós, que acordamos de madrugada para trabalhar, não podemos ir a essa festa. Espero que o novo padre dessa paróquia e a comissão de festas revejam os preços abusivos cobrados no local. Cadê o Procon, que não vê isso?
Fernando Zucatelli
São Caetano

Mudanças
Não existem salvadores da pátria nem super-heróis que resolverão nossos problemas. Se quisermos País melhor, precisamos deixar de lado nosso complexo de vira-latas e encarar nossas responsabilidades. Precisamos entender que nosso País há muito deixou de ser ‘republiqueta das bananas’, que intervenção militar ou governos populistas e caudilhescos são retrocessos inadmissíveis para quem se diz a oitava economia mundial. Precisamos descartar tudo aquilo que simplesmente não se encaixa mais na nossa vida. Outubro será ótima oportunidade para descartarmos aqueles que nada fizeram pelo País e começarmos capítulo novo para novo Brasil!</CW>
Vanderlei A. Retondo
Santo André

O transporte
O elefante acordou! Ele desconhecia o poder de pressão política que tem sobre País que optou equivocadamente por matriz de transporte que desmantela toda a economia, que sempre esteve em estado de vulnerabilidade, somado a governo sem rumo, que, ao receber tranco dessa natureza, treme na base. E não vai parar por aí. É bom lembrar que movimentos desse tipo historicamente têm trazido resultados danosos para sociedade. Portanto, que sirva como alerta e desperte os candidatos a presidente e governadores. Venham com proposta de reativação da malha ferroviária, sucateada e abandonada sob o manto da privatização. A sociedade não pode pagar o preço por dívida não cometida por ela, mas sim por elite política que desvia interesse da Nação para grupos econômicos há séculos. Por tudo isso, o sistema de transporte ferroviário necessita ser visto como solução para desenvolvimento sustentável sobre o ponto de vista social, econômico e, sobretudo, estratégico.
Gércio Vidal
São Bernardo

Tenhamos fé
São duas formas de melhorar o País: em primeiro lugar é a fé em Deus. Em segundo, a esperança nas Forças Armadas em defender o povo brasileiro, hoje representado pelos caminhoneiros de todo Brasil, de governo falido e corrompido. A população clama por justiça, honestidade, dignidade e respeito à Nação. Portanto, jamais perderemos a fé e a esperança em ter Brasil melhor. Tenhamos força e coragem.
Sérgio Antônio Ambrósio
Mauá

Multa
Não adianta multar em R$ 500 mil diariamente a FUP (Federação Única dos Petroleiros), não cobrar e no fim anistiar <CF51>(Economia, ontem).
Tânia Tavares
Capital

Resposta
Em relação à carta da leitora de São Bernardo Maria Aparecida Chitto dos Reis <CF51>(Sabesp, ontem)</CF>, a Sabesp entrou em contato com a cliente ontem e constatou que o abastecimento está normal. A companhia fez reparo emergencial na rede de água que abastece a região no dia 28. O conserto foi finalizado e o abastecimento, regularizado no mesmo dia. A empresa pede desculpas pelos transtornos.
Sabesp
 




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