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Preso, Atila pede afastamento da Prefeitura; impeachment é rejeitado

Alaíde Damo vai tomar posse para ficar à frente do Executivo enquanto socialista permanecer detido

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
15/05/2018 | 14:47
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O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), pediu afastamento do cargo. Com isso, a vice-prefeita Alaíde Damo (MDB) tomará posse como prefeita da cidade. A licença foi aprovada pelo Legislativo logo após a Casa derrubar o pedido de impeachment do socialista.

Atila decidiu se licenciar da função após entrar no sexto dia detido na carceragem da PF (Polícia Federal), em São Paulo. Ele foi preso na quarta-feira durante diligências da Operação Prato Feito, conduzida pela PF e pela CGU (Controladoria-Geral da União), que apontou desvio de recursos na merenda escolar em 30 cidades paulistas. Os policiais encontraram R$ 87 mil em espécie na casa do socialista e, por isso, optaram pela detenção do político.

O pedido de afastamento antecede ao requerimento protocolado nesta segunda-feira pelo diretório do PT no município para que Atila sofresse processo de impeachment. Pela LOM (Lei Orgânica do Município), o prefeito pode se ausentar da cidade por, no máximo, 15 dias sem necessitar da posse ao vice.

A defesa de Atila aposta em um habeas corpus protocolado no STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília.

Com a decisão, a família Damo retorna ao poder em Mauá. Alaíde é mulher de Leonel Damo, ex-prefeito da cidade, e mãe da ex-deputada estadual Vanessa Damo. O último mandato de Leonel Damo foi entre novembro de 2005 e 2008.

IMPEACHMENT

A Câmara de Mauá rejeitou, por 22 votos a um, o pedido de impeachment de Atila. Dos 23 vereadores, apenas o petista Marcelo Oliveira votou favoravelmente à cassação do chefe do Executivo. Outro oposicionista da Casa, Chiquinho do Zaíra (Avante) foi contrário à medida. 




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