Ele não encontrou um acordo para a formação do novo governo entre os partidos italianos. No pleito de dois meses atrás, o Movimento Cinco Estrelas (M5S) recebeu a maior quantidade de votos, seguido pela Liga e pelo Força Itália, do ex-premiê Silvio Berlusconi.
A ideia do mandatário é que os partidos deem suporte a esse governo de transição pelo menos até a aprovação de um orçamento para o ano que vem e alertou sobre como convocar novas eleições antes de 2019 exporia a Itália a riscos indevidos.
Mattarella não sugeriu quaisquer nomes para o governo "neutro", mas ressaltou que seus eventuais líderes não poderiam se candidatar à eleição no ano que vem.
"Espero que as diversas forças (políticas) tenham uma resposta positiva e assumam suas responsabilidades no interesse da Itália", disse o atual chefe de Estado.
Já o líder da Liga, Matteo Salvini, insiste que o Mattarella dê um mandato à aliança de centro-direita para que ela tente construir uma maioria no Parlamento do país.
Mas, ao mesmo tempo, Salvini não aceita a proposta de aliança do M5S por rejeitar a condição de que ele se afaste de Berlusconi.
Enquanto isso, o líder do M5S, Luigi di Maio, prometeu recusar qualquer proposta para formar um governo "técnico" vinda de Mattarella. (Associated Press)
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