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Fonte de recurso em momento de crise
Do Diário do Grande ABC
02/05/2018 | 10:39
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Artigo

Em cenário econômico ainda fragilizado por fatores políticos que relutam em coadjuvar no solo canarinho – mais precisamente nas entranhas do foro privilegiado – uma das principais dúvidas dos empresários é se o momento está favorável ao realinhamento das operações fiscais, bem como para busca de investimentos com intuito de garantir a perenidade do seu negócio. Mesmo com a economia desacelerada, a decisão em revisitar o modelo de negócio ou até mesmo em investir deve ser tratada como oportunidade estratégica pelas empresas. Levando em conta o atual panorama econômico, estudar investimentos em inovação, geração de receitas e valorização do capital humano, aliados a bom planejamento tributário e financeiro, poderá garantir a manutenção ou a retomada rápida do crescimento em mercado cada vez mais feroz e competitivo.

É importante atentarmos que em muitos casos a primeira fonte de recursos está dentro da própria empresa, propulsada pelo melhor alinhamento das operações fiscais, financeiras e previdenciárias. Por outro lado, a captação de recursos financeiros externos, como linhas de créditos subsidiados, necessita de análise cuidadosa dos principais custos e despesas das empresas para que seja realizada com disciplina e sucesso. Sendo benefícios concedidos pela administração pública, financiamentos subsidiados carregam objetivo de estimular setores específicos ou atividade econômica determinada, razão pela qual é necessária a elaboração de estudo qualitativo e quantitativo da sua aderência ao negócio. Mitigação de riscos da operação e consequente competitividade empresarial, em contexto mercadológico e econômico desafiador, devem possuir atenção especial.

Da mesma forma, o ‘olhar para dentro da empresa’ pode identificar estímulos financeiros não percebidos – como a Lei 11.196/05, que cria a concessão de incentivos fiscais às pessoas jurídicas que realizarem pesquisa e desenvolvimento de inovação tecnológica. O governo federal, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, utiliza esse mecanismo para incentivar investimentos em pesquisa e desenvolvimento de inovação tecnológica no setor privado. Portanto, o estímulo ao crescimento da estrutura empresarial, por meio do aumento da capacidade de gerar mais produtividade de maneira mais eficiente, necessita de análise preliminar da viabilidade de realinhamento fiscal, econômica e financeira. Dentro desta linha, surgem instrumentos necessários para avaliação e projeção com segurança dos projetos fiscais, econômicos e financeiros, visto que o momento não é de se encolher e deixar de investir, mas sim de buscar e aproveitar as oportunidades de crescimento sustentável que o momento complicado oferece.

Bolívar Guedes é consultor da Pactum Consultoria Empresarial.

Palavra do leitor

Fazer média
O presidente Temer anunciou reajuste no Bolsa Família. Correção na tabela do Imposto de Renda nem pensar. Já tem mais gente recebendo benefício do governo do que gente trabalhando, então, o negócio é fazer média com eles. Chamar este País de esgoto é ofender a ‘rataiada’ que vive lá.
Donizete A. Souza
Ribeirão Pires

O socialismo
Imaginem um governo populista e caudilhesco, que leve a população a clamar por terra, moradia e alimento, mas jamais a rogar por trabalho. Que não a faça lutar por salário digno nem pela altivez típica de quem luta pela própria subsistência. Que faça prevalecer o parasitismo, a caridade degradante e a voracidade por benefícios. Que incentive o sentimento de revolta íntima, ódio e inveja. Que a mantenha unida, sob a bandeira dos pobres e oprimidos, dando-lhe as migalhas que a manterá sob seu jugo. Que aparelha as escolas e universidades, disseminando sua ideologia utópica e oportunista, promovendo verdadeira lavagem cerebral na juventude. O socialismo é assim, um imã cujo maior objetivo é a atração de pessoas que se deixam levar por promessas levianas, as induz a se considerarem vítimas de sociedade opressora e que, por esse motivo, se julgam merecedoras de direitos, mas nunca de deveres.
Vanderlei A. Retondo
Santo André

Os golpistas
Todos esperavam o desmentido sobre a nova denúncia por corrupção e lavagem de dinheiro, movida no STF (Supremo Tribunal Federal), na qual PGR (Procuradoria-Geral da República) cobra o ex-presidente Lula, o ex-ministro Antonio Palocci e a senadora Gleisi Hoffmann, além de seu marido, Paulo Bernardo, o valor de US$ 40 milhões de propina recebidos da Odebrecht. Desta vez não foi a força-tarefa da Lava Jato nem o juiz Moro, e sim Raquel Dodge e o STF, que estão cobrando a devolução da propina. O que dirá a musa do PT? Que eles também são golpistas?
Izabel Avallone
Capital

Incêndio – 1
Após o lamentável incêndio do prédio no Largo de Paissandu, na Capital, algumas indignações são colocadas em busca de culpados e responsáveis, mas também várias indagações que jamais serão respondidas. Quem coletava e para quem iriam os ‘aluguéis’ de até R$ 400 por mês cobrados dos moradores? Quem se arvora no direito de cobrar aluguel sobre ocupação em prédios públicos? Culpam o Corpo de Bombeiros por não ter interditado o prédio, mas se tentasse fazê-lo qual não seria a gritaria dos movimentos ditos sociais, tais como MTST e outros do gênero? Aliás, alguém viu ou ouviu Guilherme Boulos no local prestando alguma assistência aos atingidos?
Claudio Juchem
Capital

Incêndio – 2
Na madrugada do Dia do Trabalho, tragédia! Prédio com 24 andares, que até 2003 foi utilizado pela Polícia Federal, desabou no Largo Paissandu, no Centro da Capital. Esse prédio, construído somente para fins comerciais, foi invadido por aproximadamente 150 famílias, sob o comando de Guilherme Boulos, do MTST, que, em troca de apoio político, incentiva essa gente a ocupar edifícios sem nenhuma estrutura para abrigar famílias. Esse filhote do PT agora vai se omitir de sua responsabilidade e gargantear críticas à prefeitura de São Paulo, e ao governo federal, a que o prédio pertence. Mas, como candidato à Presidência, Buolos não vai chorar pelos mortos, mas certamente explorar demagogicamente essa tragédia, da qual é cúmplice direto, para se beneficiar nas urnas.
Paulo Panossian
São Carlos (SP)

Incêndio – 3
Qual dos inúmeros movimentos ditos sociais vai se responsabilizar pela ocupação e incêndio no prédio no Centro de São Paulo?
Tânia Tavares
Capital

Incêndio – 4
Posso dizer, sem medo de errar, que o desabamento de prédio no Centro de São Paulo é herança maldita desse movimento de gente sem ter o que fazer que invade o que quer, quando quer e ainda se acha cheia de direitos. Grilam tudo, não pagam nada e ainda invadem como se isso fosse a casa da mãe Joana. Quero que o Ministério Público, tanto federal quanto estadual, cobre desse movimento as despesas por tudo que aconteceu. Chega de ‘dar mole’ a esse pessoal. O Brasil não pode mais permitir tanta canalhice.
Zureia Baruch Jr
Capital

Sem comemoração
Este 1º de Maio, ontem, foi comemorado de modo mais tímido, porque, segundo dados do IBGE, o desemprego no primeiro trimestre deste ano alcançou 13,1%. Hoje, 13,7 milhões de pessoas não têm o que comemorar. Fica claro o tamanho do sofrimento que a população brasileira está passando. Mas o que fazer? É preciso educar a população. Quanto menor a escolaridade, maior o desemprego. Agora, como educar a população que não tem emprego e, desse modo, não tem renda? Como quebrar o ciclo vicioso que tanto aflige os mais desfavorecidos? Comecemos a perguntar: cadê o parque tecnológico, programas de capacitação, projetos para as mulheres e jovens? Vejam que tudo não passa de simples promessas eleitoreiras. Basta ver o que o partido que se dizia dos trabalhadores fez: desempregou, quebrou empresas, detonou a qualidade do ensino etc. Enfim, acabou com os sonhos, destruiu famílias. E o que mais assusta é que ninguém tem coragem para revigorar e trabalhar fortemente na recomposição do País e sim pensam apenas em seus projetos de poder pelo poder, nada mais.
Luizinho Fernandes
São Bernardo 




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