Isso ocorre porque, segundo ele, esses ativos muitas vezes permanecem por longo tempo no balanço das empresas. "O crédito às famílias geralmente é mais curto. A partir da inadimplência, em 180 ou 360 dias, ele acaba saindo do sistema", explicou. O mesmo ocorre com as pequenas empresas.
"Nas grandes corporações, muitas vezes a instituição teve que alongar este crédito", disse. "Aqueles créditos problemáticos, no caso das grandes, tendem a permanecer por muito mais tempo no balanço."
Ainda assim, Souza pontuou que o surgimento de novas ações judiciais contra empresas está diminuindo, o que sugere recuperação após a crise. "Acreditamos que vamos ter melhoras (em ativos problemáticos) ao longo deste ano", afirmou.
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