"O racismo está muito mais presente e forte do que nós pensávamos, não podemos mais negar. Há lugares nos Estados Unidos nos quais, caso eu conseguisse um emprego, não aceitaria. Eu não viajaria com meus filhos a certos lugares do país, e isso é problemático", disse Charlize à revista Elle.
A atriz cresceu na África do Sul durante o apartheid e contou que viver em um país com um regime de segregação racial a deixou mais consciente sobre igualdade e direitos humanos.
"Há muitas vezes em que olho para meus filhos e penso que, se essa intolerância continuar, eu talvez tenha que deixar os Estados Unidos. A última coisa que quero é que meus filhos se sintam inseguros", continuou.
Charlize não se deixa abater e diz que conversa sobre desigualdade com os dois meninos. Ela deseja que eles conheçam sua história e tenham orgulho de ser quem são.
"Eles precisam saber que as coisas são diferentes para mim e para eles e como isso é injusto. Se eu puder fazer algo para mudar isso, claro que vou fazer", falou.
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