Setecidades Titulo Mauá
Reforma de unidade de Saúde do Jd.Maringá sobrecarrega UPA localizada na Vl.Magini

Pacientes reclamam do deslocamento difícil e da superlotação e demora para serem atendidos

Juliana Stern
Especial para o Diário
13/04/2018 | 07:00
Compartilhar notícia
Denis Maciel/DGABC


Desde que a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Barão de Mauá, no Jardim Maringá, em Mauá, foi fechada para reforma, em novembro, a comunidade do entorno precisa se deslocar até a unidade localizada na Vila Magini para receber atendimento médico. Além da dificuldade com o deslocamento, tendo em vista a necessidade de utilizar dois ônibus para chegar ao local, existe o problema da superlotação do posto, devido à demanda elevada de pacientes.

Outra reclamação é em relação à lentidão observada na reforma da UPA Barão de Mauá, inaugurada em julho de 2013. De acordo com moradores do bairro, o canteiro de obras ficou cerca de três meses sem movimentação. Os trabalhos foram retomados nesta semana, após reunião entre a comunidade e o prefeito Atila Jacomussi (PSB). A promessa é a de que o equipamento de Saúde seja reaberto até o fim do ano.

“Saímos (da reunião) com a promessa de que voltariam a mexer na unidade em duas semanas”, informou uma das moradoras do bairro, a dona de casa Maria de Fátima Galdini, 64 anos.

“Terem fechado (a UPA) foi um tapa na nossa cara”, desabafa a autônoma, também moradora do bairro, Telma Fonseca Ferreira, 44. Para ela, que utilizava os serviços da UPA Barão de Mauá regularmente, os dois ônibus que tem de pegar para ser atendida na unidade da Vila Magini correspondem a transtorno. “Tive um leve AVC (Acidente Vascular Cerebral) recentemente e, ao invés de ser atendida aqui do lado de casa, tenho de ir até o Centro, passando mal”, conta.

Assim como Telma, os demais pacientes da unidade do Jardim Maringá encontram dificuldade para serem atendidos na unidade da Vila Magini. A equipe do Diário esteve na UPA na tarde de ontem e observou que moradores precisam aguardar por até 40 minutos para passar pelo primeiro atendimento, em fila que chega à porta da entrada. “Estou meia hora na fila. E para entrar na consulta bota mais uma hora de espera. Apesar que hoje (ontem) está tranquilo”, ressalta a ajudante geral Sônia Maria de Paula, 58.

Procurada pelo Diário, a Prefeitura de Mauá não se pronunciou sobre o problema até o fechamento desta edição.

 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;