Barusco era gerente de Engenharia da Diretoria de Serviços da Petrobras, então sob comando de Renato Duque. Alvo da Lava Jato, Barusco se livrou da prisão ao fechar acordo com a Procuradoria.
Ele confessou ter recebido propinas de US$ 100 milhões de empreiteiras que integraram o cartel que assumiu o controle de contratos bilionários da Petrobrás. O próprio Barusco abriu mão da fortuna que amealhou de forma ilícita. Os US$ 100 milhões que depositou em contas na Suíça já foram repatriados.
Ao autorizar Barusco sem tornozeleira, a juíza Carolina Lebbos advertiu. "Fica o executado advertido de que o cumprimento da pena sob o novo regime baseia-se na sua autodisciplina e senso de responsabilidade. No caso de descumprimento injustificado, estará sujeito o executado à regressão de regime e a não extensão do benefício a outras eventuais condenações, consoante os termos da sentença condenatória e do acordo de colaboração premiada homologado."
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