O presidente estava com a atenção focada nos últimos dias para a reforma ministerial que terá que fazer até o dia 7 de abril por conta dos ministros que sairão para concorrer nas eleições de outubro. A ideia do governo era aproveitar as "despedidas" para que o presidente pudesse fazer o maior número de eventos, que fortalecessem também sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto.
Pelo menos um interlocutor do presidente admitiu nesta manhã que a operação e seus desdobramentos podem inviabilizar a candidatura.
As ordens de custódia são do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal no âmbito do inquérito que apura o Decreto dos Portos. Temer é um dos alvos da investigação e está sob suspeita de beneficiar a empresa Rodrimar na edição do decreto voltado ao setor portuário. A defesa de Yunes classificou de "inaceitável" a prisão de um advogado com mais de 50 anos de advocacia.
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