Tudo parte da leveza dos versos de Mahmundi, sempre de encontro com sentimentos de fácil identificação, seu amor é escancarado, sem jogos, sem silêncios demasiados. "Fiz um disco pra me lembrar de ti", canta ela na deliciosa Hit. Ou "te espero, não vá", em Azul. Ou, ainda, "leve, me leve / eu ficarei mais leve", de Leve.
Com um disco lançado e outro próximo de sair, Mahmundi faz uso da candura dos seus versos de amores leves, embebidos de muitos teclados e sintetizadores, como se ela viesse de algum ponto dos anos 1980, teletransportada diretamente para 2018. É uma festa de soul, de ginga, de amores leves.
Seu discurso, como tem sido dentre os artistas brasileiros, também miram o atual estado do País e do mundo. Falou de racismo, de feminismo, de igualdade. Deixou, pendurada em um tripé, uma camiseta com a estampa de "lute como Marielle", em memória à Marielle Franco, a vereadora do Rio de Janeiro morta neste mês.
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