Diarinho Titulo Street infantil
Brilhando nas pistas de skate
Luís Felipe Soares
Diário do Grande ABC
25/03/2018 | 07:00
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As primeiras manobras no skate não demoraram a render frutos para Luiza Oliveira Gama. Aos 7 anos, a moradora da Vila Figueiredo, de Rio Grande da Serra, tem mostrado seu talento pelas pistas da região há menos de um ano e, em fevereiro, voltou para casa com o troféu de campeã na categoria street infantil no Campeonato Brasileiro de Skate Feminino, que ocorreu em São Bernardo.

"Estava fazendo balé e, no meio da correria, tive que fazer mudanças. Acabei saindo do balé. Prefiro bem mais andar de skate”, conta a menina, que ainda faz parte do Projeto Skatescola na Pista Municipal Sandro Dias Mineirinho, no Centro. “Gosto de ver atletas como Sandro Dias, Fabio Sleiman e a Karen Jonz, que já vi andando ao vivo.” No dia 7, ela participa de competição entre crianças com quem compartilha os treinos em sua cidade.

Quando você começou a se aventurar no skate?
Ando de skate desde os 6 anos. Quando passava na pista aqui de Rio Grande (da Serra) ficava olhando para o pessoal andando e me dava muita vontade. Resolvi que queria tentar também e pedi para o meu pai, que me inscreveu nas aulas que têm ali. Quem me ensinou a andar mesmo foi o professor. Adoro brincar com tudo que tem roda, incluindo bicicleta e dar algumas voltas de moto com meu pai.

Como foi esse primeiro contato com a modalidade?
Eu tinha ido na pista antes com minha bicicleta e meu patinete para passear. Me empolguei quando vi os skates! A primeira vez que tentei tive um pouco de medo e não andei muito bem não, mas consegui descer a rampa sozinha. Quando comecei eu caia bastante, mas aprendi com o tempo a ficar melhor. Caio bem menos hoje em dia. É importante que também aprendi a como cair sem me machucar.

Você consegue encontrar muito tempo para o skate no meio de outros compromissos no dia a dia?
Tenho treinos de terça e quinta-feira, de tarde. Divido o tempo com aulas de inglês, que eu acho bem difícil, mas importante. De manhã estou na escola, no segundo ano, mas sempre que não tem aula tento ir nos treinos mais cedo porque tem menos gente. De tarde é mais lotado. Sempre que tenho tempo livre peço para o meu pai para me levar para dar uma volta.

De que forma você se prepara para as competições?
Comecei a participar dos campeonato nos primeiros meses que comecei a ter aulas. Vou sempre que tem. Acaba sendo um dia um pouco mais sério e preciso ficar bem atenta. Em Santos, uma vez, tive que enfrentar um pessoal bem mais velho e fiquei em quinto lugar, o que já foi ótimo. Não tenho problemas em andar com pessoal de outra categoria, só tenho que ficar esperta para eles não trombarem comigo.

Você lembra da competição que venceu em fevereiro (Campeonato Brasileiro de Skate Feminino), em São Bernardo?
Foi muito legal! Tinha 150 meninas andando de skate. Lembro que fui correr em duas modalidades, street e no bow, mas me dou melhor no street. Me sinto livre para fazer manobras no chão e no corredor.

Qual é o seu desejo no skate para o futuro?
Quando ficar mais velha sonho em viajar para vários países do mundo, como Japão, Estados Unidos e França. Quero andar de skate em todos eles e estarei bem melhor.  




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