O documento também diz que o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, falou com o interventor federal no Estado, general Walter Braga Netto, e colocou a Polícia Federal à disposição para auxiliar na investigação.
A vereadora, de 38 anos e que era filiada ao PSOL, foi morta a tiros na noite desta quarta dentro do carro em que seguia para casa. O ataque à Marielle ocorreu na Rua Joaquim Palhares, no centro do Rio. Ela voltava de um evento na Lapa, na mesma região, quando foi atingida. O homem que dirigia o carro que levava a vereadora também morreu baleado.
Marielle ficou conhecida como militante do movimento negro e de direitos humanos, com denúncias recentes de violência policial contra moradores de favelas no Rio.
Até à 1h desta quinta-feira, a polícia não tinha esclarecido as circunstâncias do crime. Houve ao menos nove disparos e os criminosos conseguiriam fugir, sem levar nada.
O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) disse no final da noite desta quarta que o crime contra a vereadora tem "características nítidas" de execução e pediu investigação minuciosa do caso.
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