Análise detalhada de contaminação do solo da necrópole municipal é exigência da Cetesb
Para atender às exigências da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), a Prefeitura de Ribeirão Pires está em fase de contratação de estudo complementar para avaliar de forma detalhada a contaminação do solo do Cemitério Municipal São José. De acordo com edital publicado no Diário Oficial, o encerramento do processo licitatório será no dia 22.
Os problemas ambientais já resultaram na aplicação de multas por parte da Cetesb à Prefeitura, que totalizaram R$ 202.495,44, como já noticiado em reportagens do Diário.
Segundo a companhia estadual, relatório entregue pela administração municipal em 22 de outubro de 2013, registra a existência de contaminação local por coliformes. No entanto, não foi apresentada a pluma de contaminação (resultado do transporte de contaminantes dissolvidos em água subterrânea) e respectiva concentração da substância.
“A Prefeitura protocolou junto à Cetesb e ao Ministério Público solicitação de prorrogação de prazo para elaboração do documento técnico exigido, alegando restrição de recursos para tal fim e concluindo que, após reestruturação das verbas do município, seria ainda necessário processo de licitação para contrato de prestadora de serviços”, explicou a Cetesb.
De acordo com o município, o estudo, além de identificar as plumas de contaminação no solo, também envolverá a colocação de poços de monitoramento, conforme exigido pela Cetesb. O investimento previsto é de até R$ 80 mil e o prazo para a realização dos serviços é de 120 dias a partir da assinatura do contrato.
O Cemitério Municipal São José possui extensão de 150 mil metros quadrados e tem aproximadamente 54 mil corpos sepultados. No dia 3 de maio a necrópole completará 110 anos, com série de problemas, como falta de espaço para sepultamentos e estrutura precária, conforme mostrado pelo Diário na segunda-feira. Diante disso, a Prefeitura avalia a contratação de serviço terceirizado para cuidados do local.
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