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Como o voluntariado ajuda na carreira?
Por Cíntia Bortotto
13/03/2018 | 07:12
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A maioria das pessoas que atuam como voluntárias em algum tipo de trabalho acredita que está fazendo um bem enorme para a sociedade e, de verdade, eles ajudam a transformar o mundo e fazer a diferença. Mas, como tudo que se faz de bom, retorna, o melhor mesmo é o autodesenvolvimento que estas atividades proporcionam, pois o voluntariado é uma importante ferramenta para desenvolver competências. Já falei sobre isso aqui antes, mas esse é um tema que me motiva muito. Então, elenquei as principais para quem gosta de se dedicar a esse tipo de trabalho. Vamos lá!

Dedicação – quando se dedica a uma causa, demonstra-se que acredita nela. O simples fato de acreditar gera uma motivação, que tem como consequência a influência para que outras pessoas acreditem e se dediquem também. Esta é uma atitude bem-vista, principalmente em tempos em que as pessoas pensam mais em si mesmas do que em uma causa.

Saber trabalhar em equipe – o trabalho em equipe também pode ser desenvolvido quando falamos em atividades que devem ser compartilhadas ou realizadas de forma mais rápida. O fato de você depender de outra pessoa para que seu trabalho fique melhor ou mais veloz faz com que você demonstre influência, reconhecimento do outro e humildade.

Comprometimento – para ser voluntário, é preciso manter um compromisso em termos de periodicidade, horário e disponibilidade de tempo.

Jogo de cintura – em situações de pressão ou de muitas variáveis e incertezas, temos de demonstrar flexibilidade e adotar postura de quem vê oportunidades ao invés de problemas.

Conhecer outras culturas – respeito é uma premissa para se conseguir trabalhar com outras pessoas. Portanto, se for seguida a máxima de que respeito vem em primeiro lugar, ao se trabalhar com outras culturas ou com pessoas que têm diferentes pontos de vista a base estará estabelecida no respeito.

Senso de organização – quando estamos em situações que envolvem muitas pessoas e atividades, caso de grandes eventos ou trabalhos em ONGs, temos de ser organizados, ter clareza do que é importante e do que é urgente, o que pode ser feito apenas por mim e o que é delegável.

Bom relacionamento – a prática da empatia, saber diferenciar o que é seu e o que é do outro são pontos importantes e que denotam aspectos que as pessoas têm de ter para demonstrar essa competência. Em geral, as pessoas com bom relacionamento interpessoal têm a capacidade de conseguir os resultados sendo muito agradáveis.

Alto-astral – característica que se sobressalta, principalmente quando se trabalha em grandes grupos ou em situações de muita pressão. Pessoas bem-humoradas riem de si mesmas, fazem piadas inteligentes e sabem brincar de forma respeitosa e carinhosa, criando vínculo e aumentando a produtividade do grupo.

Clareza para de resolver problemas – é aspecto valorizado no mercado e pode diferenciar o profissional, pois os líderes querem em suas equipes profissionais que resolvam as situações. Para isso, é importante ter leitura do cenário, entender o impacto de cada parte do problema no todo, estruturar de forma lógica as possíveis soluções e conversar com outras pessoas para encontrar/eleger a melhor solução para o problema apresentado.

Saber lidar com situações sensíveis – pode ser grande diferencial para a pessoa no mercado. Isso porque encontramos ainda muitos profissionais imaturos que não conseguem fazer uma pausa para lidar com situações difíceis com tranquilidade. Para isso, é importante ter controle emocional, capacidade de análise, empatia e bom-senso.

Nunca perca uma oportunidade de tornar-se um voluntário!

Siga confiante e boa sorte!
 




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