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Criptomoedas e o futuro da economia
Por Do Diário do Grande ABC
27/02/2018 | 11:15
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Nas últimas semanas, as criptomoedas, e especialmente o bitcoin – a mais famosa delas –, estiveram no centro de debate que se resume a um ponto específico: regulação. Mercados de todo o mundo têm debatido o tema, sem nenhum avanço positivo, o que pode atrasar significativamente a evolução de processo que pode mudar o futuro da economia global. Todo o interesse nas ‘criptos’ fez o valor de mercado dessas moedas aumentar significativamente. A regra é simples: oferta e demanda. Um dos princípios básicos da economia de mercado. Agora, assim como ocorre com os papéis na Bolsa de Valores, está em andamento correção de preços.

Cada criptomoeda tem uma especificidade. bitcoin, ethereum, monero, dash, iota, litecoin, bitcoin cash e outras ‘criptos’ representam ruptura com o modelo tradicional. É revolução. E toda revolução pode representar risco. Faz parte do processo. Existem ainda importantes questões que devem ser evidenciadas no debate atual, para que investidores e todos os interessados possam identificar os pontos positivos que as criptomoedas podem incorporar.

Vamos pegar como exemplo a mais famosa, o bitcoin. A possibilidade de transformar o bitcoin em moeda fiduciária é outra questão importante. As centenas de milhares de exchanges (intercâmbios) que trabalham com a criptomoeda ao redor do mundo permitem negociar a criptomoeda por dinheiro real. Assim, qualquer cidadão, em qualquer lugar do mundo, pode receber ordem de bitcoins e transformá-la na moeda corrente do seu país. Essa criptomoeda foi desenvolvida tendo como base o ouro. Literalmente. A proposta foi criar moeda finita – assim como é o mineral, que pudesse ser utilizada como reserva de valor. Por se tratar de ‘cripto’ escassa, com previsão de término – há consenso de que o último bitcoin será comercializado no ano 2140, ela é deflacionária. Além disso, varejistas, e-commerces e diversas redes no mundo inteiro já estão aceitando a criptomoeda.

Na outra mão, as possibilidades geradas com a tecnologia blockchain (protocolo de confiança), que permite rastrear qualquer transação efetuada, é inovação tão importante quanto as próprias criptomoedas. Tudo isso faz parte da economia do futuro, e mais do que isso, a tecnologia traz acoplada consigo novo e revolucionário padrão de segurança. Cabe, portanto, aos órgãos regulatórios entenderem as possibilidades e os benefícios gerados por essa revolução, adequando as ‘criptos’ ao novo cenário da economia mundial, de forma que a sociedade não fique à margem desse novo processo. De tempos em tempos a humanidade é surpreendida com processos evolutivos que revolucionam as áreas do conhecimento. As criptomoedas são apenas mais uma etapa dessa revolução.

Ricardo Rozgrin é especialista em criptomoedas e sócio-fundador da empresa Braziliex.

Palavra do leitor

Esporte

 Deixo minha indignação com a Secretaria de Esportes de Santo André. Acredito que nem todos saibam, mas em nossa cidade existe projeto voltado ao futsal que há anos leva o nome da nossa cidade para todas as regiões do Estado, disputando campeonato organizado pela Federação Paulista de Futsal, meninos federados, com categorias de iniciação e de base partindo dos 7 até os 18 anos, mas, infelizmente, parece que o poder público não está muito interessado em apoiar essa modalidade esportiva. Em março irá começar o campeonato estadual e até ontem a Prefeitura não havia disponibilizado quadra para que os meninos possam treinar. Sabemos que em nossa cidade existem várias quadras. Será que nenhuma estaria disponível para os treinos desses garotos? Marcelo, por gentileza, dê atenção a esse projeto e ajude esses garotos ao menos tentarem realizar um sonho. No fim de semana, os garotos das categorias sub-8, sub-9 e sub-10 foram até Santos disputar o Torneio Corpo em Ação, e, apesar da dificuldade, representaram muito bem nossa cidade. Dia 3, irão disputar as finais do torneio, que tem o apoio de afiliada à Rede Globo, então, imaginem a visibilidade e o nome da cidade veiculando de forma positiva. 

Euripes S. de Aquino Junior

Santo André

PSDB de Diadema

 No dia 8 de dezembro de 1959, a então Vila Conceição conseguia sua emancipação político-administrativa, saindo do jugo de São Bernardo. Mas, ao que parece, essa emancipação não foi totalmente concretizada na esfera política. Pelo menos é o que deixa transparecer a reportagem intitulada ‘PSDB de Diadema define direção e agora busca a paz’ (Política, ontem). Faço referência à intervenção de políticos do vizinho município nas eleições de Diadema. É o caso do prefeito Orlando Morando, que indicou pessoas de sua confiança para compor a direção do diretório municipal tucano. Mas convém lembrar que isso não vem de hoje. Em 2000 o médico José Augusto, que já fora prefeito de 1989 a 1992, foi candidato e perdeu para José de Filippi Júnior (PT). E, nessa época, quem praticamente ‘coordenava’ a campanha de Augusto era o ex-prefeito William Dib. Inclusive, chegou a designar um de seus secretários para acompanhar a campanha. Zé Augusto tentou outras duas vezes e perdeu, uma delas para Mário Reali. E sempre nessas campanhas, políticos fortes de São Bernardo eram os ‘padrinhos’ dos candidatos de Diadema. 

Arlindo Ligeirinho Ribeiro

Diadema

Sem postulante 

 Jaques Wagner é mais um petista enrolado com a Justiça. E ele seria um dos ‘planos B’ ao ético e honesto Lula, grande capo do PT, que, pelo andar da carruagem, vai ter grandes dificuldades para ter candidato sem estar enrolado com a Justiça, afinal, até Haddad já foi ‘cutucado’ pela mesma. Infelizmente, hoje só fanáticos e cegos acreditam no PT. Foram tantas verbas, tanta grana ‘rolando solta’ que, nessas horas, honestidade e respeito aos eleitores foram para a lata do lixo, literalmente.

Antônio José Gomes Marques

Rio de Janeiro

Desconfie!

 Coreia do Norte critica sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos e se diz com disposição de conversar. Ora, será que o ‘anão’ que comanda o país asiático com mão de ferro está amolecendo? Essa não é atitude típica de ditadores.

Eleonora Samara

 Capital

Dignidade já! 

 A verdade é de destruição. Do que aí está, nada sobrará. Chegamos no limite do estado de coisas inconstitucional, que revela a impossibilidade de nossa Constituição ‘constituir’ algo que preste no Brasil atual. Os prejuízos são estratosféricos em todos os campos: moral, político, social e econômico. A conta chegou e, sem ter como pagar, o cidadão de bem brasileiro só sairá dessa se virar a mesa. Foram anos de inebriante populismo, com o discurso de fácil apelo social, eventos demagógicos prometendo revolução estrutural, que nunca saiu do papel. Ações ‘pacificadoras’ nas favelas cariocas, Copa do Mundo, Olimpíada, anéis ferroviários e transposições de bacias somaram-se a projetos mirabolantes e inócuos, que, se não saíram do papel, custaram o triplo do que deveriam e resultaram em enormes ruínas. Toda essa farra foi acompanhada por diplomacia nanica e financiamentos escabrosos com dinheiro público, patrocinando sonhos de grandeza socialista em terras desconhecidas, na base da corrupção. Passada a ilusão de grandeza, chegam a crise político-partidária e os escândalos de corrupção em escala, inclusive, internacional. 

Luizinho Fernandes

 São Bernardo




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