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S.Bernardo publica estudo para privatizar Cidade da Criança

Prefeitura vai colher propostas sobre viabilidade de conceder parque temático à iniciativa privada

Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
24/02/2018 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


A Prefeitura de São Bernardo abriu ontem estudo de viabilidade de privatização da gestão completa da Cidade da Criança, no Jardim do Mar, que em 2018 completa 50 anos de funcionamento. O PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse) serve para ouvir propostas do setor privado sobre a viabilidade de gestão do local com obras de melhorias.

É o terceiro PMI aberto pela gestão de Orlando Morando (PSDB) – antes, o governo encaminhou consulta sobre concessão do Estádio 1º de Maio e dos cemitérios municipais.

Segundo regras publicadas pela Prefeitura no Diário Oficial, a empresa interessada precisará apresentar estudo de modelagem operacional, viabilidade econômico-financeira, jurídica e de trabalho de engenharia e arquitetura para a revitalização, modernização, operação, manutenção e gestão do parque. A administração vai colher propostas até o dia 27 de abril.

O governo tucano afirmou não ser possível estimar custos dessa operação por enquanto. “Por se tratar de um equipamento único, não se consegue apreciar o valor de mercado. A PMI é uma ferramenta que permite ao setor privado opinar sobre as melhores maneiras que o local pode ser explorado. E da mesma forma possa valorar quanto vale um equipamento deste porte e até mesmo qual seria o melhor modelo de negócio”, informou a administração, por nota.

O PMI não significa a privatização automática do espaço, conforme ressaltou o governo. As propostas vão balizar o Paço sobre a viabilidade ou não de concessão do Parque Cidade da Criança. Caso seja benéfico para o poder público, autorização para realização do negócio precisará passar pela Câmara.

O parque está situado em um terreno de 37,7 mil metros quadrados no Jardim do Mar e é tombado como patrimônio histórico e cultural. Atualmente funciona por atuação de dois permissionários – um deles é o Aquário de São Paulo – e são responsáveis apenas pelos brinquedos instalados. Esse modelo foi adotado no começo dos anos 2000, ainda na gestão de Mauricio Soares, quando foi apurado um prejuízo de R$ 13 por frequentador.

No governo de William Dib (sem partido) o parque ficou fechado por problemas estruturais e foi reaberto na gestão de Luiz Marinho (PT), após reforma. Em 2017, cerca de 80 mil pessoas passaram pelas atrações da Cidade da Criança. 




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