A apenas 1h15 de avião de Sydney está Melbourne, a segunda cidade mais importante da Austrália e que é famosa por realizar eventos esportivos de grande porte, a exemplo do GP de Fórmula 1 e o Australian Open de tênis.
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Frenética – apesar de manter vivas antigas tradições, como bondinhos circulando pelas ruas –, a cidade convida o viajante a experiências exclusivas relacionadas a moda e design. Enquanto Sydney é mais a cara do Rio de Janeiro, por exemplo, Melbourne lembra São Paulo na essência, embora todas essas cidades sejam bem diferentes na forma.
Um dos destaques de Melbourne é a arquitetura, que mescla pontes modernas, como a Webb Bridge, em Docklands, a singelas marinas, grandes espigões, uma enormidade de parques e edificações clássicos.
Um bom exemplo é o Shrine of Remembrance, monumento erguido em homenagem aos mortos na Primeira Guerra Mundial. Também vale a pena visitar a lindíssima biblioteca State Library of Victoria.
Um exemplo disso está na Federation Square, a maior praça de Melbourne. Ali, a fachada do maior museu da cidade se contorce diante de uma estação clássica de trens e da imponente St. Paul´s Cathedral.
É nas cercarias da região que fica a Flinders Lane, rua repleta de lojas de roupas e sapatos dos principais fashionistas australianos, a exemplo de Egetal, Alpha 60 e Tiffany Treloar.
Há ainda uma série de galerias de arte e artesanato no pedaço (a Craft e a Arc One Gallery valem a visita), cujas lanes (vielas) atraem turistas do mundo todo por conta dos belíssimos grafites que exibem – uma delas foi batizada de AC/DC, em homenagem à famosa banda de rock australiana.
Com jeitão de São Paulo (enquanto Sydney tem um quê de Rio de Janeiro), Melbourne reúne ainda uma série de cartões-postais típicos de cidades cosmopolitas.
Um deles é o Eureka Skydeck 88, ponto de observação no 88º andar do Eureka, o maior entre os prédios envidraçados que forma o belo skyline local. Dali de cima é possível ver bem o quanto Melbourne se projeta à beira-mar até envolver o Rio Yarra, formando uma linda paisagem, repleta de áreas verdes.
De volta ao chão, é hora de andar pelo calçadão à beira do rio na região de Southbank, onde há uma série de cassinos, bem como restaurantes e bares agradáveis.
O mesmo se dá em Docklands, uma área revitalizada, com shoppings e até uma roda-gigante à la London Eye, a Melbourne Star.
É preciso fugir dos pontos turísticos tradicionais, no entanto, para se encantar com Melbourne para valer.
E aí, a dica é se perder sem destino pelas vielas do centro ou mesmo de bairros como South Yarra e Prahran, repletos de butiques, galerias de arte, restaurantes, cafés, rooftops (bares em coberturas) e adegas que só os locais frequentam.
Há ainda a região de St. Kilda, onde está a praia mais famosa da cidade e também o Attica, um dos melhores restaurantes da Austrália. Com cozinha contemporânea, a casa tem uma atmosfera clean e extremamente moderna. É a cara de Melbourne
Mais do que ser uma cidade vibrante, Melbourne serve de base para visitar uma série de maravilhas do sul da Austrália. Mesmo porque em seus arredores estão algumas das melhores regiões vinícolas da Austrália, entre elas Yarra Valley.
Com parreiras esparramadas por colinas verdes, o lugar abriga vinícolas como a Domaine Chandon, onde é possível fazer degustações e almoçar com sofisticação.
Há muito vinho bom também em Daylesford, uma cidadezinha encravada no interior do Estado de Victoria, onde fica Melbourne, que guarda um dos mais premiados resorts de campo do país, o Lake House.
Em vez de encarar um bate-volta, uma boa dica é passar ao menos uma noite ali e aproveitar para ver coalas, cangurus e outros animais típicos da Austrália no lago que envolve a edificação.
Assim, também sobra tempo para provar alguns dos vinhos da adega de 10.000 garrafas ou visitar outra atração de Daylesford, o Hepburn Bathhouse & Spa, palco de deliciosas piscinas termais.
Ao sul de Melbourne, os amantes da natureza encontram outro destino interessante, chamado Phillip Island, onde dá para se aproximar de focas e simpáticos pinguins.
O passeio mais procurado na região, sem sombra de dúvidas, é o da Great Ocean Road, estrada que se descortina à beira-mar, passando por praias belíssimas até chegar aos Doze Apóstolos, grandes pedras que parecem imergir do mar em frente a grandes falésias.
O roteiro de carro é lindo e, obrigatoriamente, deve incluir uma parada na cênica Bells Beach, onde fica o Australian National Surfing Museum. Ali, o brasileiro Gabriel Medina é praticamente um Deus, assim como o ídolo local Mick Fanning, que vira e mexe dá as caras por lá.
Antes de ir embora, aproveite para posar ao lado de uma prancha, de preferência com o dedinho da mão aberto para um lado e o dedão para o outro, no maior estilo hang loose. Afinal, na Austrália, a onda é ser cool.
Quem pretende ir a Austrália precisa de visto. Confira aqui as informações básicas e o link para providenciar o documento.
Reportagem adaptada de original publicada na revista Viaje Mais, parceira do Rota de Férias.
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