A Câmara de Santo André, presidida pelo vereador Almir Cicote (PSB), classificou a empresa Falcão Bauer Centro Tecnológico de Controle da Qualidade Ltda para executar serviço de verificação das reformas na estrutura do prédio legislativo. O resultado da licitação, na modalidade tomada de preços, do tipo menor valor global, foi publicado ontem no Diário Oficial, contendo a proposta de R$ 47 mil, registrada pela primeira colocada no processo. Com a formalização da oferta, a comissão do certame abriu prazo de cinco dias para eventuais interposições de recurso.

A previsão de gastos, inicialmente, era da ordem de R$ 72,5 mil. O vínculo objetiva a elaboração de testes da conservação do espaço que possam constatar se as reformas realizadas desde 2013, quando vigas apresentaram fissuras, foram apropriadas. A despeito de a Casa passar por longo período de intervenções, ainda falta promover obras em todo o primeiro andar do prédio. Tende a ser a terceira fase de serviços no local.

Então presidente à época, o ex-vereador Donizeti Pereira (PV, 2013-2014), hoje secretário municipal de Meio Ambiente, identificou os primeiros problemas nas colunas e tocou ações no piso superior. Já o último dirigente, Ronaldo de Castro (PRB, 2015-2016), encaminhou trabalhos para impermeabilização da laje.

Na abertura do processo licitatório, Cicote alegou que engenheiros que acompanharam o projeto consideram necessário averiguar “se a reforma ficou a contento, se precisa de alguma adequação, se comporta outros planos relacionados a obras e se há risco de desabamento”. Em sua gestão, Ronaldo chegou a despender, com aditivos, aproximadamente R$ 860 mil nas obras do telhado da Câmara, que se encerraram no início do ano passado. Na ocasião das rachaduras nas paredes, Donizeti contratou, em regime emergencial, a mesma Falcão Bauer para elaboração de laudo técnico da estrutura.

O prédio foi inaugurado em 1968. O local não tem AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros). A mesa diretora estuda adequações. Os parlamentares têm reclamado da falta de estrutura da Casa, porém não foi encaminhada, por enquanto, solução para o caso. Há propostas preliminares para implantação de catracas na entrada e sistema de monitoramento por câmeras.