Segundo autoridades que falaram à Associated Press, a ideia é reduzir pela metade ou até inteiramente a primeira parcela do ano destinada à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla em inglês), e tornar o pagamento das próximas parcelas contingente a mudanças na Organização das Nações Unidas (ONU).
Trump ainda não teria tomado uma decisão final, mas o mais provável é que ele autorize uma diminuição da verba norte-americana destinada ao programa. A primeira parcela é estimada em US$ 125 milhões, mas o governo deve pagar apenas US$ 60 milhões.
Para receber as demais contribuições, a UNRWA, que enfrenta forte críticas por parte de Israel, precisaria demonstrar mudanças significativas em suas operações, disseram as autoridades, acrescentando que uma das sugestões seria a de forçar os palestinos a voltar à mesa de negociações do processo de paz com Israel.
No domingo, o Departamento de Estado afirmou que "a decisão ainda não foi tomada e que o assunto ainda está em discussão". A Casa Branca não comentou o tema.
A decisão sobre o assunto pode sair já na próxima terça-feira, disseram essas autoridades. O plano tem apoio do secretário de Estado, Rex Tillerson, do secretário de Defesa, James Mattis, e Nikki Haley, embaixadora norte-americana na ONU.
Haley quer cortar completamente o dinheiro norte-americano para os palestinos, numa tentativa de forçá-los a voltar à negociação de paz com Israel, que está parada há anos. Tillerson e Mattis, no entanto, julgam que encerrar toda a assistência aos palestinos pode ter um efeito ruim sobre a negociação e a instabilidade na região. Fonte: Associated Press.
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