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Autocompaixão frente ao câncer
Do Diário do Grande ABC
03/01/2018 | 11:52
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No fim do ano, sentimento de compaixão está à flor da pele. Temos empatia pelo sofrimento do outro e desejamos sua superação. Contudo, quando precisamos estar atentos aos nossos medos, incertezas e inseguranças, muitas vezes não sabemos como acolher nossos sentimentos. Essa lacuna no âmbito das emoções pode ser obstáculo para qualquer pessoa, mas, sobretudo, quando é necessário lidar com doenças importantes como o câncer.

Pacientes oncológicos estão expostos diariamente a desafios e emoções complexas: diante disto, a autocompaixão oferece ferramentas poderosas. O conceito se baseia na Mindfulness Psychology, que por sua vez está relacionada à prática da atenção plena ao presente, sem preocupação excessiva com passado e futuro. Autocompaixão define que as pessoas devem tratar a si mesmas com atitudes semelhantes às que tratam outras pessoas em momentos de dificuldade. Distante do sentimento de autopiedade, não está relacionada à pena, mas à compreensão sobre a situação enfrentada associada ao desejo de cuidado e melhora. Autocompaixão é voltada ao próprio indivíduo, o que costuma ser difícil, pois é comum termos maior exigência e julgamento conosco.

Quem enfrenta o tratamento contra o câncer muitas vezes sente pressão externa para estar bem e feliz, sem que isso corresponda ao seu real estado interior. Ao mesmo tempo, é preciso reconhecer os momentos de felicidade e compreender que também é possível merecê-los. É preciso ter equilíbrio para ouvir necessidades, compreender os próprios limites e permitir-se vivenciar dores e alegrias, com postura honesta a respeito de si próprio. Estudos realizados ao redor do mundo atestaram o poder deste comportamento na redução de depressão e estresse.

Praticar a autocompaixão é maneira de empoderar-se contra o câncer. Estar conectado consigo, ciente de sua condição e do que é necessário para seguir adiante são importantes elementos do processo de recuperação e algo realmente transformador. Pacientes empoderados estão mais fortalecidos, conhecem sua situação, seus direitos e têm condições de pedir ajuda e exigir o melhor para si. Em 2017, recebemos o anúncio de que tratamentos específicos para o câncer de mama metastático Her2 positivo, o trastuzumabe e o pertuzumabe, finalmente passarão a ser ofertados no SUS (Sistema Único de Saúde), mudando milhares de vidas. É essa força que vem de dentro para transformar e conectar que queremos ver crescendo em 2018. Neste fim de ano, deixo o convite para que você exercite a empatia e a compaixão, pelo outro e, principalmente, por você.

Maira Caleffi é presidente voluntária da Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama) e chefe do serviço de mastologia do Hospital Moinhos de Vento.


Palavra do Leitor

Boas-Festas
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Incompetência
Sai ano entra ano e a incompetência da equipe econômica do Brasil é de deixar a Nação e o mundo de queixo caído. Pois esperam a virada do ano para aumentar tudo e reduzir o salário mínimo do trabalhador. Desde o início de janeiro, o salário mínimo passou para a ‘vultuosa’ quantia de R$ 954, um aumento de R$ 17, totalmente ridículo perante aos salários dos vereadores, deputados estaduais, federais, senadores e toda parafernália de assessores. A pergunta que ressoa nesse Brasil afora é: tem como sair dessa política indecente que foi implantada com salários de fome para quem de fato trabalha, aos aposentados que já deram e outros continuam dando sua contribuição ao País, em comparação com os salários absurdos para a classe política, juntamente com os dos ministros do STF, com todas as suas mordomias? Portanto, como se diz na gíria da malandragem, temos de ficar espertos para as futuras eleições, sem nos deixar iludir com conversa mole, porque a solução do Brasil está nas mãos do povo brasileiro. Por isso vamos nos espelhar na frase do saudoso escritor Ariano Suassuna, que dizia o seguinte: ‘O otimista é tolo, o pessimista é chato, sejamos, então, realistas e esperançosos’.

Sérgio Antônio Ambrósio
Mauá



Lula
A renda per capita dos brasileiros, segund6o a economista Mônica de Bolle, entre 2012 e 2017 subiu 0%, enquanto na China subiu 48%; na Índia, 43%; nos Estados Unidos, 15%; e na Nigéria, 7,5%. Não há o que discutir quando analisamos os números e os governos do período em questão. Fruto de uma política recessiva, maquiagem nos números. Visando ganhar eleições e se manter no poder, o PT não poupou esforços. É com esse resultado pífio que Lula tenta vender ao País que, voltando, ele vai fazer milagres. Esses números deveriam ser explorados à exaustão pela equipe econômica que domou a inflação e colocou a economia nos trilhos. </CW>[/27.CARTAS_TX]
Izabel Avallone
Capital

Viaduto
Nenhuma novidade que os vereadores de São Paulo tenham aprovado batizar um viaduto com o nome de Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Lula, os dois respondendo processo por corrupção, se São Paulo é abarrotada de nomes de mães, pais e outras celebridades que nunca representaram nada para a cidade. Mas de envolvida criminalmente em corrupção ativa realmente nossos vereadores se superaram e ninguém melhor do que Milton Leite para bater o martelo. Mas em tempo, Marisa Letícia foi tão importante para Lula, que seis meses após o seu falecimento, ele já namora uma tal ‘loura’. Se ele não se lembra de Marisa Letícia, por que São Paulo precisará se lembrar à eternidade? O caráter daqueles que hoje se encastelam na Câmara é do tamanho da idoneidade da homenageada. </CW>
Beatriz Campos
Capital 




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