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Até quando eles vão durar?
Márcio Bernardes
01/01/2018 | 08:16
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Até quando eles vão durar?

Carlos Augusto de Barros e Silva contratou Rogério Ceni para técnico do São Paulo. Trazer o maior jogador da história do clube para ser treinador um ano depois da aposentadoria era praticamente se garantir como o presidente no pleito que seria realizado meses mais tarde. Leco ganhou a eleição e Ceni não durou muito no comando do Tricolor paulista.

A saída para o ano que começa é apostar novamente em ídolos tricolores. Raí aceitou o convite para comandar o futebol, Ricardo Rocha largou a função de comentarista para fazer parte do projeto e Lugano ainda pode ser incluído como mais uma peça da nova comissão. O presidente repete a fórmula de agradar as pessoas que os cercam e caso as coisas não andem nos trilhos – comum no São Paulo nas últimas temporadas – queimam-se os ídolos como aconteceu com o ex-goleiro. Assim, o mandatário esquiva-se da culpa como se dissesse: “Estão aí todos que vocês pediram”.

Desde a conquista da Copa Sul-Americana, há mais de cinco anos, o clube do Morumbi brigou contra o rebaixamento em três oportunidades no Campeonato Brasileiro. Em 2017, o susto só não foi maior por conta do apoio da torcida tanto no Cícero Pompeu de Toledo quanto no Pacaembu. Em âmbito estadual, é o grande há mais tempo sem a conquista do Paulista. A última foi em 2005.

O São Paulo tenta se acertar no campo com soluções de quem já defendeu o clube e honrou a camisa. Fora dele, um já teve a imagem arranhada e outros três vão assumir o risco. A questão é que o problema atual está longe das quatro linhas e enquanto isso não se ajustar, a chance de mais ídolos serem queimados é grande.

Procura-se novo clube

O Fluminense dispensou oito jogadores. Na barca tricolor estão o goleiro Diego Cavalieri e o zagueiro Henrique, disputado a peso de ouro há dois anos por Fla-Flu quando foi repatriado após passagem pelo Napoli. Vale lembrar que o defensor disputou a Copa do Mundo de 2014 com Felipão. A atitude do clube carioca é novidade no mercado brasileiro. O problema é que agora é preciso encontrar equipes dispostas a pagarem os salários, caso contrário o Fluminense precisará arcar com os vencimentos e agora sem poder contar com os atletas.

Tem jeito?

Renato Gaúcho parece estar disposto a recuperar Adriano. Dá para acreditar? O atacante disputou alguns minutos da tradicional festa organizada por Zico anualmente no Maracanã e a cada lance dele na área mostra o tamanho do desperdício. Seria ótimo ver o Imperador em ação, mas no futebol atual e depois de tanto tempo parado, é improvável vê-lo em campo em alto rendimento. O jeito será torcer por ele só nas peladas de fim de ano.  




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