O presidente da Câmara de Santo André, Almir Cicote (PSB), atualizou novamente o número de devolução de recursos para a Prefeitura. Após estimar o retorno de R$ 9 milhões e depois projetar R$ 11 milhões de sobra do duodécimo, o socialista informou que R$ 13,6 milhões de receita não utilizada foram para os cofres do Executivo.

Proporcionalmente, o Legislativo devolveu 21,4% do recurso separado pela Prefeitura para este ano. Segundo Cicote, é o melhor desempenho no quesito retorno de verba desde 2010, quando a Casa era gerida por Sargento Juliano (PSB), hoje superintendente do Serviço Funerário. À época, Juliano transferiu R$ 8,5 milhões ao governo do então prefeito Aidan Ravin (PSB), diante de um orçamento de R$ 39,5 milhões – 21,6%.

Ontem, Cicote se reuniu com o prefeito Paulo Serra (PSDB) para efetuar o retorno de R$ 8,6 milhões aos cofres da cidade. Anteriormente, R$ 5 milhões foram repassados ao Paço. “Mesmo em cenário adverso, com a crise econômica impactando as contas públicas do País, conseguimos uma devolução histórica à administração, possível a partir da adoção de medidas de contenção de gastos e responsabilidade fiscal”, afirmou Cicote.

Dentre as ações de austeridade estão revisão de contratos, redução na cota mensal de combustível e fotocópias, instalação de secadores automáticos de mão, diminuição de horas extras, além da corte de mais 42 cargos comissionados, aprovado em dezembro.

Na quarta-feira, a Câmara publicou, no Diário Oficial, a demissão e recontratação de funcionários comissionados dentro das novas atribuições no âmbito da reforma administrativa da Casa.

“Os vereadores estão atentos à necessidade de corte de gastos e de otimização de recursos. A Câmara de Santo André poderia contar com 27 parlamentares, mas optamos por manter 21 cadeiras. Adicionalmente, é o único Legislativo a contar com duas sessões semanais (de terça e quinta-feira). Em 2018, seguiremos com o desafio de enxugar gastos e aplicar verbas de forma transparente, eficiente e responsável”, garantiu Cicote.