Não querer se privar do uso e ter a sensação de tranquilidade caso algo aconteça são motivos que podem fazer o usuário optar por um seguro para seu smartphone. O apego das pessoas aos celulares já passou de ser novidade. Há quem saia de casa sem a carteira mas não sem o aparelho no bolso. Entretanto, há quem discorde e ache que é perda de dinheiro.

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De forma geral, há três modalidades de seguro comercializadas no mercado. Uma apenas para roubo, outra para danos (seja por mal uso ou não) e uma terceira opção chamada de combo. “Entendo que é a mais vantajosa, por abranger a primeira e segunda modalidade de seguro”, explicou o diretor de produtos e marketing da Assurant Rogério Guandalini.

Ao contratar a apólice é importante que você saiba que um valor fixo será cobrado, que pode ser parcelado em algumas vezes, de acordo com cada seguradora. Além disso, caso você precise acionar o seguro por algum motivo (perda, roubo ou quebra), uma franquia também será cobrada.

Guandalini explica que o valor muda de acordo com a modalidade do seguro. “Se for apenas para roubo ou quebra, a franquia fica em torno de 15% ou 20% do valor do celular. Caso seja da apólice combo, esse valor pode chegar a 30%.”

Mesmo com esse desembolso, o diretor vê vantagens. Segundo ele, os smartphones são, em diversas vezes, comprados de forma financiada. “Cada vez mais as pessoas tem equipamentos de alto valor. É um investimento, um bem. Claro que em um proporção menor, mas podemos comparar à necessidade de um carro ter seguro.”

Usuários

Entre os que tem celulares, há quem entenda não ser tão necessário proteger o celular com seguro. Esse é o caso da analista de contas a pagar Elisangela Farias de Melo. Ela possui um iPhone 5S e, mesmo quando o adquiriu, não optou pela contratação da apólice. “Conheço pessoas que quando precisaram acionar, foi super burocrático.”

O perito em auto Maxwell Miranda da Cunha também tem um aparelho da Apple, um iPhone 6. Ele conta que comprou o celular usado, mas ainda assim preferiu não contratar um seguro. “Não acho que esse tipo de serviço interessante. Nunca tive celular roubado e, no meu caso, como não está mais na garantia, se quebrar, eu prefiro comprar outro.”

A bancária Érika Leite Alves dos Santos é do time que opta pelo seguro. Ela tem um iPhone 6S e a apólice contratada a assegura contra roubo e quebra (por queda ou desgaste natural, por exemplo). “Optei pelo seguro pois paguei caro no celular e não quero sair no prejuízo caso seja assaltada. Apesar de achar um pouco caro, acredito que para uma aparelho com valor acima de R$ 1.500 é necessário.”

Guandalini ainda ressalta a importância do seguro em casos do aparelho à prova d’água, por exemplo. “Caso você precise fazer algum reparo em celulares assim, muito provavelmente ele vai perder a resistência à água. Quando o usuário tem seguro, pode receber outro aparelho similar ou igual, pois acaba não valendo a pena consertar o smartphone.”

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