Algumas medidas para acelerar o processo na CMO, porém, já foram tomadas. A vice-presidente da comissão, deputada Laura Carneiro (PMDB-RJ), acabou de fixar um prazo de mais 15 minutos para a apresentação de destaques (sugestões de mudanças no texto), para que o relator-geral do Orçamento, deputado Cacá Leão (PP-BA), possa fazer uma análise mais célere dos pedidos.
A CMO também recebeu autorização para continuar as discussões mesmo com a sessão aberta no plenário do Congresso Nacional - forma de agilizar a tramitação do Orçamento no colegiado, uma vez que a regra é o encerramento das comissões quando há votações em plenário. A ideia é suspender a sessão do Congresso quando a CMO partir para a votação de fato.
Deputados governistas se mostram favoráveis à estratégia de levar o Orçamento à votação ainda hoje. Na área econômica, porém, há o temor de que isso precipite a debandada dos parlamentares para suas bases eleitorais antes da votação da reforma da Previdência e de medidas essenciais ao ajuste fiscal.
Nos últimos dias, o governo adotou um discurso de "vacina" e passou a admitir a possibilidade de a votação da Previdência ficar para 2018.
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