"As vulnerabilidades graves e sérias da economia estão eliminadas e, portanto, poderemos crescer num ciclo mais longo e de menor volatilidade", comentou o titular da Fazenda.
Ele citou que o programa de ajuste fiscal permitiu estancar a queda da confiança, citando que, com o regime que limita os gastos públicos, as despesas do governo devem parar em 15% como proporção do PIB, ao invés de avançar para 25% - o que ocorreria se a medida não fosse adotada.
Ele ponderou que ainda há desafios pela frente, como a aprovação da reforma da Previdência e o avanço da agenda de medidas microeconômicas, mas considerou que o País está "no caminho certo".
Meirelles avaliou em seu discurso que a queda dos investimentos, motivada pela perda de confiança na economia, foi o fator impulsionador da última crise. Com a retomada da confiança, ele projetou crescimento dos investimentos nos próximos trimestres. Na passagem do segundo para o terceiro trimestre, eles já tinham crescido 1,6%.
Só o efeito demográfico deve permitir um crescimento de 2% da economia brasileira nos próximos anos, mas, com a aprovação da reforma da Previdência, o ministro acredita que esse potencial de crescimento pode subir para 3,5%.
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