O líder do governo no Congresso, André Moura (PSC-SE), cobrou que os tucanos revertam os discursos em votos. "A gente saber que eles têm consciência da importância da reforma é perfeito, maravilha, muito bonito para fora, para a opinião pública. O que interessa no voto, é isso que nós queremos", emendou.
Líder da Maioria na Câmara, Lelo Coimbra (PMDB-ES) classificou os discursos tucanos como "corretíssimos". "É importante que isso se materialize em fechamento de questão. Mas achei muito positivo", disse. O peemedebista argumentou que PMDB e PSDB estão unidos em prol da reforma por razões distintas: o primeiro por ser governo e o segundo por ter a proposta explícita na carta de formação do partido.
O líder da bancada tucana, Ricardo Tripoli (SP), acredita que os discursos em tom de conciliação podem estimular na ampliação da margem de votos pró-reforma, mas que podem alcançar no máximo 25 dos 46 deputados do partido na Câmara.
As declarações dos tucanos são vistas com ressalvas entre os aliados do governo. "O discurso (pró-reforma) é um reforço bem-vindo. A grande expectativa é se o discurso não vai destoar da prática", comentou o líder do DEM, Efraim Filho (PB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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