"A Lava Jato não pode fazer o que está fazendo com o Rio. Se um empresário errou, prende o empresário. Mas não quebra a empresa, porque quem paga é o trabalhador. Porque dizem que meia dúzia roubou, não podem causar o prejuízo que estão causando à Petrobras", afirmou. "Eu nunca na minha vida vi o Rio tão pobre, infeliz, quase na falência. O governador não tem 1% de aprovação, o outro governador está preso, o outro também, a governadora também, o presidente da Assembleia também. A política está em processo de destruição no País e o Rio é exemplo disso", disse Lula, em referência ao governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), aos ex-governadores Sérgio Cabral (PMDB), Anthony Garotinho (PR) e Rosinha Garotinho (PR) e ao presidente afastado da Alerj Jorge Picciani (PMDB).
Lula disse também que chegará à corrida presidencial de 2018 com disposição para ganhar: "Estou com 72 anos e o tesão de um homem de 20 para fazer política. Se querem me derrotar, vão disputar comigo nas urnas".
O município de Maricá é governado pelo PT há oito anos. Lurian da Silva, filha de Lula, é dirigente local da legenda e participou do ato. Mais cedo, a prefeitura da cidade mandou arrancar cartazes colados nos muros com dizeres contra o ex-presidente: "Fora de Maricá. Lula ladrão, seu lugar é na prisão". A segurança foi reforçada pela polícia por conta da possibilidade de haver protestos contra ele, mas nada aconteceu.
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