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Ponte Preta prepara defesa no STJD e recorre contra adiamento de eleição do clube
27/11/2017 | 19:48
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O departamento jurídico da Ponte Preta vai ter muito trabalho nos próximos dias. Além de aguardar uma posição oficial do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) sobre a invasão de campo ocorrido domingo no estádio Moisés Lucarelli, vai ter de recorrer à Justiça para restabelecer o que considera legalidade na eleição do seu Conselho Deliberativo.

No domingo, além da derrota para o Vitória, por 3 a 2, que determinou o rebaixamento do time para a Série B, ocorreram outros fatos relatados na súmula do árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro. Como o arremesso de objetos em campo, como chinelos e garrafas d'água, durante o confronto válido pela penúltima rodada do Brasileirão.

Giuliano Guerreiro, diretor jurídico do clube, já tomou ciência da súmula, mas prefere aguardar a denúncia do STJD. "Nós sabemos da gravidade do ocorrido, mas existem alguns atenuantes que nós já estamos juntando para formar a peça de defesa", adiantou.

Rebaixado para a Série B, a Ponte Preta deve cumprir sua eventual punição nesta competição em 2018. Ainda não há uma estimativa dos prejuízos materiais, com paredes, grades e vidros quebrados. Além disso, o clima de terror ocorrido no domingo atrapalhou a eleição do Conselho Deliberativo, que ocorreria nesta segunda-feira.

Sob clima tenso, a segurança foi reforçada do lado de fora do estádio Moisés Lucarelli. Havia seis viaturas de segurança na frente do Majestoso. Além de seguranças particulares contratados pelo clube.

A abertura dos trabalhos aconteceu por volta das 13h30 apenas com a presença de 30 dos 835 conselheiros com direito a voto. O grupo de situação perdeu a eleição da mesa diretiva, que ficou com Márcio di Ciúrcio, líder da oposição.

O presidente considerou que as duas chapas apresentavam irregularidades. Por isso, adiou para sexta-feira a votação. A chapa de oposição já tinha sido impugnada na semana passada, mas agora Di Ciúrcio alega que existem 75 nomes duplicados nas duas chapas. "O caminho é um acordo para formar uma chapa única", sugeriu. Cada chapa precisa ter 150 membros efetivos e mais 50 suplentes.

O ato foi considerado ilegal por Pedro Maciel, advogado indicado pela situação e que fez parte da mesa. Criado o imbróglio, a expectativa é a de que o processo eleitoral acabe nas mãos da Justiça. Os conselheiros eleitos, mais os conselheiros natos, estarão aptos para eleger a nova diretoria executiva. Vanderlei Pereira, atual presidente, seria o candidato da situação contra o próprio Di Ciúrcio, da oposição.




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