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Ponte Preta só pensa em vencer confronto decisivo para sair da zona da degola
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26/11/2017 | 07:30
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Para a Ponte Preta não há outra alternativa diante do Vitória, neste domingo, às 17 horas, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), pela 37.ª e penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. É um confronto direto entre dois times que lutam contra o rebaixamento. O triunfo tira o time paulista da zona de rebaixamento, o empate o mantém vivo e a derrota o derruba para a Série B com uma rodada de antecedência.

Pelas circunstâncias, o técnico Eduardo Baptista manteve a sua filosofia de redobrar os esforços e o foco no trabalho. Estudou bastante as qualidades e eventuais defeitos do adversário e também se armou para buscar os gols que podem lhe dar os três pontos. "O Vitória é um time que se dá muito bem fora de casa porque foi montado para isso. Eles se fecham bem e saem em velocidade, principalmente com o David pelo lado direito. Por isso, temos que jogar bem, de forma compacta e chegar bem lá na frente para buscar os gols", disse o treinador.

Ele vê este jogo como fundamental nesta reta final da competição. Afinal de contas, se vencer a Ponte Preta deixa a zona de rebaixamento, passando de 39 para 42 pontos, deixando o rival baiano com 40. "Seria o ideal porque é importante no aspecto psicológico ir para o último jogo fora da zona de queda", raciocinou. O time paulista está na degola há quatro rodadas seguidas.

Na última, a Ponte Preta vai enfrentar o Vasco, no estádio de São Januário. E, desde que vença o time baiano, poderá escapar da Série B, talvez, com um empate no Rio de Janeiro. Mas é um assunto a ser discutido, analisado e planejado na próxima semana. Agora a meta é outra. "Não podemos fugir da nossa responsabilidade, mesmo porque vamos contar com o apoio da torcida que sempre esteve do nosso lado. É uma razão a mais para a gente ter organização, não se afobar, mostrar postura e manter a estratégia traçada para este jogo", concluiu.

Com ingressos promocionais aos espaços populares com R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia), a expectativa é de casa cheia, perto de 10 a 12 mil torcedores na despedida do time em Campinas nesta temporada. Nas vitórias sobre Corinthians e Atlético Paranaense, a torcida ajudou bastante, apoiando o time do começo ao fim do jogo.

MUDANÇAS - Embora tenha assegurado que seu time está preparado para barrar as principais jogadas do adversário, Eduardo Baptista não quis confirmar a escalação e tentou despistar. Mas ele deve ter três mudanças em relação à formação que iniciou o jogo e perdeu para o Fluminense, no Rio de Janeiro.

Na defesa, o veterano Rodrigo, de 36 anos, recuperado de uma lesão na perna direita, deve entrar na vaga de Yago e formar dupla com Luan Peres, que trabalha bem pelo lado esquerdo e dá mais segurança ao improvisado lateral Jeferson.

No meio de campo, sem Naldo, expulso, é certa a volta de Elton, que cumpriu suspensão automática. E como, no entender do técnico, Fernando Bob entrou bem no Rio de Janeiro, deve ganhar a vaga de Wendel, que voltaria a ser opção no banco de reservas. Afinal tem 36 anos e joga em um ritmo inferior aos demais companheiros.

Mesmo marcado pela torcida e criticado pela imprensa, o meia Léo Artur continua como titular, inclusive, confirmado pelo técnico. Segundo Eduardo Baptista, "o Léo Artur é quem melhor faz o trabalho de recomposição no meio-campo, ajudando bem na segunda linha de marcação".

No ataque, continuam Léo Gamalho, opção aérea, e Lucca, artilheiro do time com 11 gols e 22 na temporada. Mas não anda em uma boa fase, tanto que passou o posto de cobrança de pênaltis para Danilo Barcelos. O último gol do atacante foi marcado na 31.ª rodada, de cabeça, na vitória de 1 a 0 sobre o Corinthians, justamente o time que detém os seus direitos federativos.

A melhor opção e esperança ficará no banco de reservas: o meia Renato Cajá. Ele entrou nos últimos três jogos durante o segundo tempo, mas desta vez está preparado para entrar no intervalo. Desde que seja necessário. Em tese, entraria na vaga de Léo Artur ou até na vaga de algum volante.

Outrora ídolo, Emerson Sheik virou um vilão aos 40 anos. Ele teria se desentendido com a comissão técnica por chegar várias vezes atrasado nos treinamentos. Por isso, teria sido afastado. Não treina com o grupo e continua no departamento médico, sem previsão de melhora ou de volta. No momento em que a sua experiência poderia fazer a diferença.




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