Sumgong foi flagrada em teste realizado fora de competições, no fim de fevereiro deste ano. O exame detectou doping por EPO, ou eritropoietina, hormônio que regula a produção de células vermelhas, responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue.
Por conta do exame positivo, a queniana foi punida com suspensão de quatro anos no início de abril, sem poder defender o título da Maratona de Londres, que seria disputada duas semanas depois. Ela apresentou recurso, que foi analisado e julgado nesta terça. Sem sucesso, teve mantida o gancho de quatro anos.
Em sua defesa, a corredora alegou que o hormônio foi resultado de uma internação num hospital de Quênia dias antes da realização do teste. Ela teria procurado o local por conta de uma complicação em sua gravidez.
No entanto, o tribunal elaborado pela Agência Antidoping do Quênia não encontrou registros nem de sua entrada no hospital e nem do tratamento supostamente realizado no local - cujo nome não foi revelado. De acordo com o tribunal, a justificativa da maratonista é "inconsistente ao máximo"
Sumgong fez história no Rio de Janeiro ao se tornar a primeira queniana a faturar a medalha de ouro na maratona olímpica. O resultado positivo no doping não vai tirar sua conquista. Mas vai impedir a atleta de participar do Mundial de 2019 e dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.
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