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Não há planos para demitir conselheiro especial Mueller, diz porta-voz dos EUA
30/10/2017 | 16:28
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A porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, negou há pouco em coletiva de imprensa que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, planeja demitir o conselheiro especial Robert Mueller, que lidera as investigações sobre a suposta interferência de autoridades da Rússia na eleição de 2016.

A declaração foi feita no mesmo dia em que o ex-diretor da campanha à presidência de Trump, Paul Manafort, recebeu uma ordem para se entregar a autoridades, sob acusações que incluem fraude tributária. Ele é a primeira pessoa acusada na investigação liderada por Mueller.

Sanders disse ainda que "há indicações de que a investigação de Mueller termine em breve" e de que não há nenhuma evidência de conluio de Trump com autoridades russas pela eleição de 2016. "Investigações de Mueller não têm relação com o presidente", afirmou a porta-voz.

De acordo com a porta-voz, há meses que Trump não conversa com Manafort, que se entregou nesta manhã às autoridades. "Há muito tempo que eles não têm contato direto", disse.

Sobre George Papadopoulos, ex-assessor de política externa de Trump que se declarou culpado de mentir sobre contatos que teve com russos em março do ano passado, Sanders disse repetidas vezes que ele apenas era "voluntário da campanha, assim como outras milhares de pessoas". A porta-voz disse também que o ex-assessor não tinha relação próxima com Jeff Sessions, procurador-geral.

Economia

Sarah Sanders afirmou também que Trump deseja ver aprovada até o feriado de Ação de Graças a reforma tributária. Neste ano, a data será comemorada em 23 de novembro. Perguntada sobre a baixa popularidade do governo Trump, Sanders disse que o governo "vai focar na agenda econômica".

Nesta segunda-feira, cresceram entre os investidores os rumores de que o projeto de reforma tributária apresentaria mudanças nos planos originais de Trump.

De acordo com relatos que circulam no mercado, os deputados republicanos não planejam um corte imediato dos atuais 35% no imposto corporativo para 20%. Em vez disso, haveria um corte gradual de três pontos porcentuais a cada ano, chegando à faixa dos 20% somente em 2022.




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