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Vereador de S.Paulo, Zuzinha costura projeto ao Senado

Parlamentar da Capital e filho de Mário Covas vislumbra chance de pleitear cadeira em 2018

Humberto Domiciano
do Diário do Grande ABC
21/10/2017 | 07:00
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André Henriques/DGABC


Vereador em segundo mandato na cidade de São Paulo e presidente do diretório municipal do PSDB, Mario Covas Neto, o Zuzinha, pretende disputar uma cadeira ao Senado em 2018.

Em visita ao Diário, o tucano afirmou que enxerga a possibilidade de lançar candidatura devido ao quadro político. “O cenário permitiu que um vereador de São Paulo pleiteasse isso. Em outro momento talvez não tivesse espaço, mas hoje tem. É algo que não depende só da minha vontade”, considerou.

O parlamentar, que ontem cumpriu agenda em São Bernardo, Santo André, São Caetano e Rio Grande da Serra, destacou que a candidatura estaria condicionada a outros fatores. “Uma das vagas que abrem no ano que vem é do Aloysio Nunes (ministro das Relações Exteriores) e se ele for candidato (à reeleição) não vou disputar. Se o governador Geraldo Alckmin não disputar a Presidência, é natural sair para senador. E eu também não vou disputar”, sustentou.

Zuzinha não descartou, por outro lado, tentar uma candidatura a deputado. “Meu sobrinho Bruno Covas (vice-prefeito de São Paulo, PSDB) foi eleito deputado federal com mais de 300 mil votos e boa parte desse eleitorado tem a ver com o PSDB e com meu pai (o ex-governador Mário Covas, morto em 2001). Se eu conseguir os votos que já tive na Capital e conseguir uma votação boa no Interior, há chances de ser eleito”, completou o vereador.

Sobre as definições de candidaturas para 2018, tanto para presidente quanto para governador e senador, Zuzinha defendeu a realização de prévias. “É uma maneira absolutamente correta de se definir quem vai disputar as eleições, especialmente quando não se tem uma candidatura óbvia”, pontuou.

AÉCIO
O dirigente paulistano também fez críticas ao presidente nacional do PSDB, o senador mineiro Aécio Neves. “O senador fez o grande desfavor de manchar o partido de uma forma que atinge a todos nós. Eu, como presidente municipal, me sinto absolutamente incomodado em ter como presidente nacional um sujeito que está com esse tipo de envolvimento”, atacou, ao referir-se ao fato de o parlamentar ter sido denunciado no âmbito da Operação Patmos, em maio, flagrado pedindo propina ao empresário Joesley Batista, da JBS. 




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