Nuzman é acusado de integrar um esquema de compra de votos para que o Rio fosse escolhido como sede da Olimpíada de 2016. O ex-presidente do COB também é acusado de obter vantagens ilícitas nas obras necessárias para a realização do evento.
As suspeitas são investigadas na Operação Unfair Play, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Ela aponta que Nuzman e Gryner, seu principal auxiliar, eram os principais elos entre o esquema de propinas do então governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e membros africanos do Comitê Olímpico Internacional (COI), que teriam vendido seus votos.
A decisão de revogar a prisão temporária de Gryner é do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. O magistrado afirma que a prisão temporária havia sido decretada (por cinco dias) e depois prorrogada diante da possibilidade de Gryner "exercer o seu poder de influência em detrimento das investigações". No entanto, já não haveria mais porque mantê-lo preso após a apreensão da caixa de e-mail de Maria Celeste de Lourdes Campos Pedroso, secretária de Nuzman, já em poder da Justiça.
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