"Estou emocionado de estar em um país e em uma cidade que escreveram muitas das páginas mais emocionantes da história do futebol. Graças à Argentina o futebol é o que é. Infelizmente, nos últimos anos o país esteve um pouco mal, como a Fifa e outras federações do mundo", comentou Infantino.
O dirigente lamentou as crises políticas que tomaram conta do futebol argentino nos últimos anos, mas apostou na recuperação do país na modalidade. "Em um país assim, há força, paixão e coração para começar a trabalhar outra vez seriamente, a trabalhar para o desenvolvimento do futebol, porque é assim que tem que ser."
Para Infantino, aliás, a possível realização da Copa na Argentina - além de Uruguai e Paraguai - pode ajudar o país a superar esta crise política no futebol. O dirigente projetou que sediar o Mundial deverá fazer os argentinos recuperarem o orgulho que têm pela seleção nacional.
"São a Argentina e têm que estar orgulhosos de serem. Não só aqui, como em toda a América do Sul e no mundo. A AFA (Associação do Futebol Argentino) pode fazer muito. Não só pode, como deve fazer muito pelo futebol mundial, porque a Argentina tem que ser um exemplo, com os jogadores que estão em campo, com os clubes, com seus torcedores. A nova Fifa e a nova Conmebol precisam de uma AFA forte, com gente que queira trabalhar pelo esporte", considerou.
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