Setecidades Titulo MEIO AMBIENTE
Lixo hospitalar e remédios preocupam
Matheus Angioleto
Especial para o Diário
19/09/2017 | 07:00
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Orientação, destinação correta e prevenção de contaminações. Este é o resumo das explicações da gestora do Curso de Farmácia da USCS (Universidade Municipal de São Caetano) e responsável técnica pela Farmácia Escola da Universidade, Cristina Vidal, sobre a importância da conscientização para a destinação correta de lixo hospitalar e de medicamentos.

Os alunos de Farmácia da USCS participam do laboratório que, entre outras funções, orienta a população sobre descarte correto de medicamentos vencidos e sobras, que podem ser destinadas a estabelecimentos de Saúde pública, como as UBSs (Unidades Básicas de Saúde). Segundo a docente, pesquisas já apontaram que a água pode ter traços de antibióticos e anticoncepcionais. “São produtos químicos que não podem ser descartados na pia, no lixo ou vaso sanitário. Os resíduos são colocados em lixo branco e incinerados no aterro sanitário de Mauá”, explica.

Para Cristina, o exercício da conscientização é fundamental para que pessoas evitem ter medicamentos fora do prazo de validade em casa. A faxina na farmácia caseira deve ser feita uma vez por mês. “Tomar remédio vencido traz o risco de não controlar o problema da maneira adequada e também pode formar substâncias tóxicas (no organismo). Se o medicamento ficar úmido e embolorado, pode trazer fungos e bactérias tóxicas, porque é um produto químico”, explica a profissional.

Outra questão é a do descarte de agulhas e de produtos que foram colocados em contato com o sangue, que também devem ir para o lixo hospitalar e, posteriormente, incinerados. “Jogar no lixo comum pode contaminar o solo do lixão. Onde não tem aterro existem os catadores, e uma cartela de medicamento vencida que é achada pode ter risco de intoxicação. As placas de raio X que as pessoas guardam em casa contém metal pesado, e devem ser direcionadas às Unidades Básicas de Saúde”, aponta.  




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