Identificar esses motoristas é possível graças a um tipo de fiscalização que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) testa há pelo menos cinco anos: a fiscalização por velocidade média.
Essa forma de atuar funciona assim: todos os carros que passam por um radar da cidade são registrados, não apenas aqueles que estão acima do limite. Em algumas vias, que têm mais de um radar, é possível saber quanto tempo demorou entre um carro passar entre um primeiro radar e um segundo, calculando assim a velocidade média do veículo (a distância entre os radares dividido pelo tempo gasto para cruzá-los). Desta maneira, mesmo quem corre, mas usa o freio perto do radar, pode ser identificado.
Um teste dessa forma de fiscalizar, realizado em 2012, concluiu que o número de pessoas que correm acima dos limites, portanto passível de multa, seria sete vezes maior do que o de motoristas que de fato recebem o auto de infração.
A ideia, a longo prazo, é poder multas pessoas que se comportam assim. Mas esse tipo de fiscalização ainda é debatido no Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
O secretário municipal de Mobilidade e Transportes, Sérgio Avelleda, disse que essa é uma mudança definitiva. "A ideia é conscientizar a população", disse.
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