Palavra do Leitor Titulo
Sexta economia e realidade social

A economia nacional novamente dá sinais de fortalecimento...

Dgabc
29/01/2012 | 00:00
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Artigo

A economia nacional novamente dá sinais de fortalecimento em período de turbulência global, principalmente quanto à crise da União Européia e o crescimento em doses homeopáticas dos Estados Unidos. Nesse cenário, o Brasil superou o Reino Unido, tornando-se a sexta economia do planeta. No entanto, se temos esse indicativo favorável, do outro lado novamente passamos a ter oportunidade de debater os problemas sociais ainda graves em nossa realidade. Em contraste à economia, o relatório do Índice de Desenvolvimento Humano de 2011 ainda não passa cenário tão favorável. Afinal, o Brasil ocupa a posição de número 84 entre os 187 países avaliados no levantamento. Os problemas sociais existentes em solo brasileiro ainda nos deixam atrás de países como Trinidad e Tobago (62º), Uruguai (48º) e Argentina (45º). Andando pelos grandes centros urbanos, entendemos perfeitamente essa realidade, fruto da má distribuição de renda, Educação deficiente, favelas e falta de políticas públicas.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 16,2 milhões de brasileiros ainda vivem em situação de extrema pobreza. Embora haja programas sociais do governo federal, ainda sentimos falta de ações concretas no combate à miséria. O Bolsa Família, embora tenha importância emergencial, não pode ser considerado desenvolvimento social, uma vez que as famílias de vulnerabilidade social ainda estão sem Educação, sem qualificação profissional, sem emprego, sem Saúde digna, sem saneamento básico, entre outros problemas. Precisamos aproveitar o momento do Brasil em ser a sexta economia do mundo para refletir. Durante a ditadura militar, houve o episódio chamado de ‘Milagre Econômico', no governo mais repressivo do regime, sob o comando de Emílio Garrastazu Médici. O País chegava a crescer mais de 10% quanto ao Produto Interno Bruto ao ano. Contudo, a pobreza não acabou e a forte concentração de renda marcou o episódio.

Portanto, a história nos ensina que apenas o crescimento econômico não fará do Brasil um País ideal para todos os brasileiros. Podemos sim comemorar o posicionamento da economia brasileira entre as principais do planeta, mas sem deixar de exigir Educação, Saúde, combate à miséria com projetos que visem o longo prazo e não apenas medidas emergenciais. Caso contrário, estaremos fadados a repetir os nossos erros do passado.

José Ricardo é oftalmologista e vereador de Santo André pelo PSB.

PALAVRA DO LEITOR

Atrapalha

Tentei vários contatos com a Prefeitura de Santo André, pois temos uma árvore plantada na calçada que está com risco potencial de queda. A árvore danificou toda calçada, e agora começou afetar a garagem. Essa árvore está cheia de cupins, e depois que a Eletropaulo cortou os galhos que estavam nos fios, ela começou a inclinar em direção à minha residência. Tenho criança em casa, e todos os dias que chove ou que ameaça uma ventania eu fico desesperada. A Prefeitura não dá nenhuma resposta, apenas manda aguardar. Aguardar? E se a árvore cair na minha cabeça? Por favor, o que posso fazer?

Maria Cristina Oliveira de Souza Alves, Santo André

Resposta

A respeito da carta do leitor Sandro Lourenço (Esgoto, dia 24), o Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André informa que trata-se de rede de esgoto de fundo de lote, cuja ligação do imóvel vizinho estava danificada causando infiltração na residência do reclamante. A equipe da autarquia esteve no local e realizou os reparos necessários. Depois foi enviado novo técnico para outra vistoria.

Semasa

Celso e Brandão

Tenho lido diversas manifestações em favor de Celso Daniel e tenho reparado que o nome dele está em todos os lugares: estação de trem, parques etc. Porém, o que não dá para entender é que Santo André teve como administrador pessoa ilustre e honestíssima, que não se envolveu com maracutaias e muito menos em corrupção, e teve mais de um mandato. Quem foi Celso Daniel? Quem foi Newton Brandão? Entre um e outro nem dá para se comparar! Newton Brandão, o pioneiro, fez a cidade crescer, fez obras moderníssimas, cuidou excelentemente da Saúde, e foi pessoa ímpar, decente, e não ganhou sequer um nome de rua, e não se vê manifestação nenhuma, ou sessões solenes para se lembrar o seu nome. E Lincoln Grilo, então, até hoje nem sequer é comentado. Nossas homenagens ao doutor Brandão, que merece! Fica aqui o nosso protesto por tantas e tamanha ingratidão ao homem que fez Santo André crescer em tempos muito mais difíceis. Terminaste vitorioso, magnânimo, valoroso. Muito obrigado, doutor Brandão!

Carlos Bressan de Oliveira, Ribeirão Pires

Iluminação

Já andava preocupado com o aumento dos pontos às escura que aumentam a cada dia desde que a Prefeitura de Santo André assumiu a manutenção desse segmento. Quando li a reportagem neste Diário (Setecidades, dia 25) minha preocupação aumentou muito. Será falta de capacidade, de interesse ou de consideração com o munícipe? Creio que falta de verbas não é a razão, pois nosso prefeito está mais interessado em divulgar os ‘feitos' - ou seria ‘desfeitos'? - de seu medíocre governo. Só espero que a escuridão que a cidade vive não seja para esconder os erros do ‘doutor'.

Francisco Rodrigues Caldeira, Santo André

Auricchio

A acusação feita ao prefeito José Auricchio Júnior, de São Caetano, sobre a ação contra a executiva do PMDB só podia ter sido realizada por alguém que não o conhece, pois com aprovação de 85% da população ele não precisa se preocupar com esta política mesquinha. Ele tem mais o que fazer do que perder tempo com isso. Infundada é a acusação contra ele.

Erika de Castro Ribeiro, São Caetano 




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