No longo documento, o ministro descreve a difícil situação em que encontrou a empresa, as providências tomadas para contorná-la e informa que, mesmo assim, persistem problemas graves que acabam pesando sobre os contribuintes.
O ministro diz que, em maio de 2016, a Eletrobrás estava em vias de ser deslistada da Bolsa de Nova York por não haver apresentado balanços de 2014 e 2015. Em três anos, a empresa havia acumulado prejuízo de R$ 34 bilhões e perdera 40% de seu patrimônio líquido.
A nova gestão da estatal, contou o ministro, elaborou um relatório que aponta algumas causas principais para a situação. A holding e suas controladas administram participações em 170 Sociedades de Propósito Específico (SPEs) "com taxas de retorno inferiores ao custo de capital próprio da Eletrobrás."
Além disso, a companhia acumulava dívidas equivalente a nove vezes seu Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.