Economia Titulo Balanço
Faturamento do varejo cresce 3,4% no 1º semestre

Melhora no comércio do Grande ABC é mais expressiva que média estadual, de 2,5%

Flavia Kurotori
Especial para o Diário
29/08/2017 | 07:30
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O faturamento do comércio varejista das sete cidades registrou expansão de 3,4% nos primeiros seis meses de 2017. O crescimento foi superior aos 2,5% do Estado de São Paulo, que voltou a obter resultados negativos após 30 meses de recuo. Já o Grande ABC havia mostrado melhora desde abril. As informações são da pesquisa ACVarejo, divulgada ontem pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo).

Quanto ao volume comercializado, houve incremento de 0,9%, ante a média estadual de 0,3%. Segundo o levantamento, os setores responsáveis pelo crescimento na região no semestre foram o de lojas de departamento e eletrodomésticos (22,3%) e o de autopeças e acessórios (11,8%).

Na avaliação do economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, a recompensação da renda dos consumidores, a queda de juros e da inflação, além do saque das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), contribuíram para o reaquecimento do setor.

Ao analisar o desempenho positivo dos estabelecimentos de autopeças e acessórios, Gamboa aponta que os resultados podem se dever à maior procura por manutenção no Grande ABC. “O mercado interno está começando a melhorar”, completa. Em vez de investir em um carro novo, por exemplo, muita gente dá preferência para estender a vida útil do seu antigo, ao investir mais em revisões e na troca de peças, ao aproveitar que o cenário está um pouco melhor, apesar de a crise ainda persistir.

É importante ressaltar que o faturamento leva em conta todos os valores que entraram no comércio, sem considerar as despesas (receita bruta) – portanto, caso tenha sido vendida a mesma quantidade de mercadoria, porém a um preço maior, o índice ficaria positivo. Já o volume comercializado leva em conta o número de vendas, independentemente dos ganhos.O faturamento do comércio varejista das sete cidades registrou expansão de 3,4% nos primeiros seis meses de 2017. O crescimento foi superior aos 2,5% do Estado de São Paulo, que voltou a obter resultados negativos após 30 meses de recuo. Já o Grande ABC havia mostrado melhora desde abril. As informações são da pesquisa ACVarejo, divulgada ontem pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo).

Quanto ao volume comercializado, houve incremento de 0,9%, ante a média estadual de 0,3%. Segundo o levantamento, os setores responsáveis pelo crescimento na região no semestre foram o de lojas de departamento e eletrodomésticos (22,3%) e o de autopeças e acessórios (11,8%).

Na avaliação do economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, a recompensação da renda dos consumidores, a queda de juros e da inflação, além do saque das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), contribuíram para o reaquecimento do setor.

Ao analisar o desempenho positivo dos estabelecimentos de autopeças e acessórios, Gamboa aponta que os resultados podem se dever à maior procura por manutenção no Grande ABC. “O mercado interno está começando a melhorar”, completa. Em vez de investir em um carro novo, por exemplo, muita gente dá preferência para estender a vida útil do seu antigo, ao investir mais em revisões e na troca de peças, ao aproveitar que o cenário está um pouco melhor, apesar de a crise ainda persistir.

É importante ressaltar que o faturamento leva em conta todos os valores que entraram no comércio, sem considerar as despesas (receita bruta) – portanto, caso tenha sido vendida a mesma quantidade de mercadoria, porém a um preço maior, o índice ficaria positivo. Já o volume comercializado leva em conta o número de vendas, independentemente dos ganhos. 




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