Política Titulo Contrato com Contex
Câmara de Diadema derruba mais um relatório de CPI

Governistas rejeitam parecer que aponta que contratada pela gestão Lauro não concluiu obras

Por Junior Carvalho
25/08/2017 | 07:00
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A bancada governista na Câmara de Diadema derrubou mais um parecer de CPI que apontava irregularidades em contratos do governo Lauro Michels (PV) com construtoras. Na sessão de ontem, foi a vez da base rejeitar a conclusão das investigações sobre acordo com a firma Azyal Construções Civis, também conhecida como Contex.

O conteúdo apontava que a firma não concluiu as obras para as quais foi contratada em 2014 – reparos em telhados de ginásios municipais.

O relator da CPI, o oposicionista Orlando Vitoriano (PT), indicou que as obras não foram fiscalizadas nem pela Prefeitura nem pela empresa. O documento acusava ainda a gestão Lauro de improbidade administrativa.

Votaram contra o relatório os 13 vereadores da base governista – presidente da Casa e primo do prefeito, Marcos Michels (PSB), não vota –, incluindo os dois vereadores do DEM, Salek Almeida e Revelino Teixeira, o Pretinho, e do PPS, Audair Leonel e Jeoacaz Coelho, o Boquinha. Ex-algozes do governo, os quatro parlamentares assinaram pela abertura das investigações. “Rejeitar por rejeitar (o relatório) é uma demonstração clara da falta de compromisso legal com as questões que são tratadas aqui”, criticou Vitoriano.

Líder do governo, Célio Boi (PSB) voltou a classificar a comissão como “política”. “(Os vereadores ex-oposicionistas) Acertaram com o governo e acabaram todas as CPIs”, disse, em referência à volta de DEM e do PPS para o governo. A aliança rendeu o comando das secretarias de Esportes e de Transportes para os dois partidos, respectivamente.

Dono da Contex e ex-cabo-eleitoral do ex-vereador José Dourado (PSDB), ex-líder de Lauro na Câmara, Jerri de Souza (PSDB) e o próprio ex-parlamentar foram poupados no relatório.

No dia 10, a Câmara rejeitou relatório de outra CPI, a que investigou contratos de quase R$ 1 milhão com a Mendonça e Silva. O documento apontou infração da gestão Lauro à Lei de Licitações. 




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