"Ele está confiante e é muito determinado. Não está abalado pelo que aconteceu e sabe que terá mais chances", disse o empresário do jogador, Eduardo Uram. O técnico Cuca tirou Egídio do time titular nas últimas partidas sob a justificativa de preservar o lateral-esquerdo.
A titularidade ficou nos últimos jogos com Michel Bastos, um dos grandes amigos de Egídio no elenco. O substituto vai jogar novamente neste fim de semana no clássico contra o São Paulo para Cuca ter mais condições de avaliar a sequência de atuações dele.
Egídio recebia algumas vaias da torcida mesmo antes de perder o pênalti decisivo contra o Barcelona, de Guayaquil (Equador). A situação do jogador deixava o técnico preocupado por entender que o sinal de reprovação deixava o atleta inseguro para atuar pela equipe.
Ainda assim, a eliminação na Libertadores pode ter causado a perda da titularidade, porém não mexeu com o cotidiano dele. Segundo pessoas próximas, o lateral-esquerdo considera a situação superada pois entende que teve uma boa atuação no tempo normal, na vitória por 1 a 0.
Desde então, nas duas partidas disputadas pelo Palmeiras, contra Vasco e Chapecoense, o jogador não ficou nem entre os reservas, mas tem treinado normalmente com o resto do grupo na Academia de Futebol. Cuca disse na última semana que pretende dar a Egídio a chance de completar o 100.º jogo pelo Palmeiras. O lateral-esquerdo está com 92 atuações.
O empecilho para isso é o pouco tempo de contrato. O vínculo atual dele vai até dezembro. "Ainda não começamos a conversar sobre a renovação, mas a diretoria já nos sinalizou que há o interesse", disse o empresário de Egídio.
O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, pretende cuidar do assunto em breve. "Vamos conversar com o Egídio e entender qual é a ideia dele. Não gosto de falar em culpados. Ele foi bicampeão brasileiro com o Cruzeiro, campeão brasileiro com o Palmeiras. Vamos discutir a renovação no tempo certo", afirmou em entrevista à ESPN Brasil.
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