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Vice-presidente dos EUA pede que países latinos cortem laços com Coreia do Norte
16/08/2017 | 19:22
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O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, pediu aos países latino-americanos que cortem os laços diplomáticos com a Coreia do Norte. Em um discurso nesta quarta-feira, realizado no Chile, Pence pediu que Brasil, México, Peru e o próprio Chile rompessem relações diplomáticas e comerciais com o regime de Kim Jong-un, que ameaçou atacar o território americano de Guam na semana passada.

Pence disse que pediu à presidente chilena, Michelle Bachelet, para reclassificar o vinho chileno como produto de luxo para exportação sob as atuais sanções americanas, o que, segundo ele, irá "impedir a Coreia do Norte de obter esses produtos e convertê-los em apoio ao regime".

Pence discursou no palácio presidencial do Chile. Ele chegou ao país na manhã desta quarta-feira, na terceira etapa de um giro de seis dias pela América Latina. O comércio chileno, em geral, com a Coreia do Norte é relativamente pequeno. O assunto não foi abordado diretamente por Bachelet, que disse, apenas, que Santiago expressou oposição ao programa de desenvolvimento de armas nucleares da Coreia do Norte.

As exportações norte-coreanas em 2015 para o Chile totalizaram US$ 648 mil, enquanto as exportações chilenas para a Coreia do Norte somaram US$ 2 milhões, de acordo com a agência sul-coreana de Promoção de Investimentos Comerciais, que acompanha o comércio da Coreia do Norte.

As relações comerciais de Pyongyang com os outros países latino-americanos também é modesto. No mesmo ano, as exportações norte-coreanas para o Peru foram de US$ 297 mil e as exportações peruanas foram avaliadas em US$ 580 mil para a Coreia do Norte. Já as exportações de Pyongyang para o Brasil foram de US$ 4,4 milhões, enquanto as exportações brasileiras para a Coreia do Norte foram de US$ 2,48 milhões, de acordo com os dados mais recentes disponíveis.

Pence afirmou que os EUA receberam as declarações da Coreia do Norte de que o regime não lançaria mísseis em Guam, mas disse que Washington ainda queria que Pyongyang abandonasse seu programa de mísseis e "continuaremos a pressionar para alcançar esse objetivo". Fonte: Dow Jones Newswires.




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