"A tramitação (da mudança da meta) não é tranquila porque vai haver embate político, claro, mas o governo veio para estabilizar o crescimento do déficit. Ano passado foi R$ 159,6 bilhões; este ano será fixado em R$ 159 bilhões; e no próximo ano R$ 159 bilhões", declarou.
Ele afirmou que o governo "está cortando o crescimento que houver de despesa", citando o corte de 60 mil cargos públicos. "O governo está tomando uma série de outras medidas para conter os gastos públicos, exatamente para dar o exemplo e começar cortando na carne."
Jucá negou que haverá aumento de impostos. "O esforço foi justamente de não criar novos impostos para onerar a população", declarou, destacando que a elevação da taxação do Imposto de Renda está descartada. "Está descartado qualquer novo imposto que seja votado este ano para valer no próximo ano. O que o governo vai fazer é definir mecanismos de avaliação de gasto, requalificar os gastos públicos e fazer equidade fiscal."
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