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Eletropaulo diz investir R$ 33 mi para combater queda de energia

Valor é empregado na região, que teve uma notificação por hora no primeiro trimestre

Matheus Angioleto
Especial para o Diário
11/08/2017 | 07:00
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 Para combater os efeitos da queda de energia, a AES Eletropaulo planeja e executa série de ações no Grande ABC. Entre as medidas estão as ampliações e construção de ETDs (Estações Transformadoras de Distribuição) ao custo de R$ 33,3 milhões, além de instalações de religadores e de redes compactas. Em 2016, o investimento foi de R$ 790 milhões na região, número que pode chegar a R$ 940 milhões neste ano.

A empresa começou processo de aumento da capacidade da ETD Utinga, em Santo André, que deve ser finalizada em outubro ao custo de R$ 2,5 milhões, beneficiando 230 mil pessoas em bairros de Santo André e de São Caetano.A construção da ETD Batistini, em São Bernardo, tem investimento de R$ 15 milhões, com previsão de entrega para outubro de 2018, enquanto a ampliação da ETD São Bernardo deve custar R$ 15,8 milhões e deve entrar em funcionamento a partir de dezembro do próximo ano, atingindo 462 mil pessoas em São Bernardo e em Santo André. Todas as medidas são consideradas importantes à modernização do sistema de fornecimento.

Na comparação entre o primeiro trimestre de 2016 com o mesmo período deste ano, houve redução em 18% no número de ocorrências relacionadas à queda de energia.

“Caso tenha problema em subestação próxima, com a capacidade de ampliação consigo suprir a demanda mais rapidamente. Consigo absorver os clientes, e isso é feito automaticamente. A unidade consumidora perceberá apenas piscada. Se não faço isso, vai ter interrupção no fornecimento de energia”, aponta o diretor de obras e serviços de subtransmissão e subterrâneo da AES Eletropaulo, William Fernandes.

A AES Eletropaulo pretende instalar 22 religadores, ferramentas que não deixam o fornecimento ser interrompido. Além disso, a instalação de rede compacta em 27 quilômetros de pontos estratégicos está sendo feita. “Onde há interrupção de carga, o sistema isolará o trecho e reconfigurar as partes interrompidas para que elas recebam energia”, diz Fernandes.

O Diário publicou em 3 de julho que a região teve 2.210 ocorrências relacionadas a problemas com a rede elétrica entre janeiro e março, o que corresponde a uma notificação por hora. São Bernardo lidera as estatísticas, com 767 ocorrências, seguida por Santo André (557), Ribeirão Pires (246), Diadema (239), Mauá (192), São Caetano (144) e Rio Grande da Serra (65). As principais causas dos desligamentos são relacionadas às quedas de árvores e de galhos na rede elétrica, além de desligamentos programados para manutenção preventiva.




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