Política Titulo Nardini
Superintendente do Nardini promete cronograma de pagamento de demitidos
Por Felipe Siqueira
Especial para o Diário
09/08/2017 | 07:00
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O superintendente do Hospital Doutor Radamés Nardini, Vanderlei da Silva Paula, afirmou, em reunião com funcionários demitidos da FUABC (Fundação do ABC) que prestavam serviços para o equipamento de Mauá, que os valores e os prazos para a rescisão de contrato devem ser esclarecidos na sexta-feira, quando as partes vão se reunir, novamente, para acertar todos os termos.

Outra crítica feita por funcionários é que o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) não é depositado desde outubro de 2016.

“Sem a rescisão feita, a gente não consegue dar entrada no seguro-desemprego”, afirmou Vanessa Bischof, uma das funcionárias demitidas da FUABC e que atuava como enfermeira.

De acordo com os profissionais, as demissões começaram em março. A reclamação, além de não estarem recebendo as verbas rescisórias, é que a ordem de desligamento partiu do gabinete do prefeito da cidade, Atila Jacomussi (PSB).

Anteontem, grupo de cerca de 15 pessoas estava em frente ao hospital, solicitando que a situação fosse regularizada. Depois desse protesto, foi marcada reunião na sede do Hospital Nardini. Ontem ainda, um grupo de dez pessoas estava na Câmara de Mauá, durante a sessão, pressionando os parlamentares para que medidas fossem tomadas.

O presidente da Casa e pai do prefeito da cidade, Admir Jacomussi (PRP), defendeu a Prefeitura e afirmou que os valores que não foram pagos devem ser cobrados da FUABC, não do Paço. “Há um entendimento de que a Fundação deve quitar os haveres. Não são contratados da Prefeitura, a Prefeitura contrata a Fundação e, se a FUABC dispensou (os funcionários, é de responsabilidade deles). Caso a quitação não ocorra, tem que ir para a Justiça do Trabalho”, disse Jacomussi.

Isso é justamente o que os demitidos pretendem fazer. Se a situação não for resolvida, os profissionais desempregados pretendem ingressar com representação no Ministério Público.

As demissões foram alvo de requerimento na Casa, por parte do vereador Marcelo Oliveira (PT).  




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